Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que o exército de mercenários de Putin, chamado Wagner, está usando o Pornhub para recrutar combatentes para a guerra contra a Ucrânia. No anúncio, uma mulher loira urge a audiência masculina a pararem de se dar prazer e, em vez disso, se candidatarem a um emprego na Wagner.
Na edição de hoje, em 5 minutinhos:
O unbundle do LinkedIn;
O que rolou mundo afora: Amazon, Bancos, Virgin Orbit, Microsoft, CapCut
Gen Z: Zoomers chegaram no escritório
O que rolou Brasil adentro: Poseidon, Real Digital, Proesc, Creditas
TechDrop é a newsletter sobre tecnologia e negócios que, assim como a Gen Z, gosta de memes e notícias direto ao ponto, sem mimimi e idioma corporativês!
O Unbundle do LinkedIn
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Já falamos anteriormente sobre o fenômeno cíclico do bundle vs. unbundle. Plataformas são criadas em um nicho de mercado, satisfazendo um público específico, para depois expandir em outras verticais, ampliando o público-alvo, se tornando generalistas, até que novas plataformas de nicho nasçam satisfazendo os desafios específicos de um público menor.
Exemplo Craigslist (b2c): nasceu como um classificado para todo tipo de produto, e, eventualmente, assistiu concorrentes de nicho ganharem proporções maiores que ele mesmo (Airbnb para estadias, Etsy para artesanatos, etc).
Exemplo Jira (b2b): nasceu como uma plataforma de gestão de tarefas simples para times de tecnologia, evoluiu para se tornar uma suite completa com abundância de funcionalidades e uma complexidade exagerada para times de pequeno e médio porte, até que soluções focadas em simplicidade começaram a surgir (Trello, Notion).
E agora, será que chegou a vez do LinkedIn ser unbundled? Harry Stebbings, do 20minVC acredita que : “O unbundle do Linkedin criará +20 empresas com valores acima de $5bi. Fortemente segmentado, fortemente verticalizado, com funcionalidade altamente específica para cada vertical”.
E o processo já começou, com a Doximity puxando a fila: um LinkedIn para médicos e profissionais da saúde com:
$450 milhões em ARR;
$6.5bi de valuation;
18% de crescimento anual;
80% de todos os médicos dos EUA tem perfil;
843 funcionários;
$533k receita por funcionário.
E ela não é a única: sua versão Brasileira, a Sinaxys, captou uma rodada de R$3mi no ano passado e planeja movimentar R$3.7bi de GMV até 2030.
Com seus 900 milhões de usuários em +200 países, o LinkedIn tem uma forte barreira competitiva (moat) perante seus concorrentes, principalmente no segmento de marketing (ads). Mas no melhor estilo Pepsi, em um mercado que projeta chegar a $244 bi em 2026, não só o primeiro player leva tudo e tem bilhão para todo mundo.
O que rolou mundo afora
Amazon: depois de demitir ~18k funcionários em novembro, a Amazon anunciou a segunda rodada de demissão em massa, dessa vez, ~9k funcionários.
Bancos: ainda estão em apuros. Mesmo com o bote salva-vidas de $30bi da semana passada, o First Republic ainda corre perigo - e o JP Morgan está de olho.
Virgin Orbit: a empresa espacial de Richard Branson, pausou a operação e fez uma demissão em massa. Rumores são de que ela está à beira da falência.
Microsoft: planeja entrar na briga das AppStores e concorrer diretamente com Google e Apple na guerra dos apps.
CapCut: o app usado por tiktoker para fazer edição de vídeos, também da Bytedance, ultrapassou o próprio TikTok em downloads nas últimas semanas e tem ~200m usuários ativos mensais.
Poll do dia
Resposta ao final da news!
O que rolou Brasil adentro
Poseidon, é o nome do projeto desenvolvido por brasileiros que ganhou o hackathon Nasa Space Apps Challenge. O time desenvolveu um app que detecta vazamento de óleo nos oceanos.
Real Digital: junto com outras CBDCs, devem crescer 213.000% em 7 anos, e movimentar cerca de US$ 213 bilhões em 2030 - segundo pesquisa da Juniper.
Proesc, a startup que oferece um sistema de gestão para escolas, capta sua primeira rodada de R$8mi liderada pela SQUARE.
Creditas, fechou a unidade de compra e vendas de carros, Credita Autos. Com ela, 95 funcionários devem ser desligados.
Os Zoomers chegaram nos escritórios
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A geração Z deve ocupar 27% dos postos de trabalho em 2025 - ou seja, 1 a cada 4 funcionários serão da geração que nasceu entre 1997-2013 e foram os últimos a saber que o símbolo de salvar é, na verdade, um disquete.
Ame-os ou odeie-os, como existem 30 milhões deles somente no Brasil, é impossível ignorá-los. Ao invés disso, o Itaú decidiu entender como essa galera gasta e descobriu que:
Geração que mais aumentou seus gastos com cartão de crédito, 30%;
Geração que mais faz compras online;
Geração que mais utiliza o PIX;
Geração que concentra seus gastos em transporte por apps, mercados e fast-food;
Geração com ticket médio abaixo das demais, cerca de R$108;
A última geração a entrar no mercado de trabalho também tem suas manias. Uma delas é o job hopping - a tendência a pular de emprego em emprego a cada 3 meses. O que também explica o fato da pesquisa ter detectado um aumento dos gastos destes em sites de emprego.
Visando preencher o abismo de diferenças entre gerações e aumentar a retenção de talentos, o grupo Grupo VCRP Brasil criou o cargo de ZEO, e quem senta nessa cadeira é Luiza Guerra, de 22 anos, que agora tem a missão de se comunicar com essa geração que é solitária, tem fobia de ligações não agendadas, valoriza diversidade, consciência ambiental, trabalho remoto e classifica dancinhas coreografadas como profissão.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
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