💧 Marketplaces
A corrida espacial dos bilionários, Marketplaces Horizontais vs Verticais, quem captou e mais...
Morning, Dropers!
Alguns saem de férias e vão pra praia. Outros, para o espaço!
A primeira corrida espacial foi travada entre os governos dos EUA e da USS em 57. A segunda corrida espacial está sendo travada pelo time de bilionários. Representando os EUA: Jeff Bezos e a BlueOrigen, UK: Richard Branson e a Virgin Galatic, Africa do Sul: Elon Musk e a SpaceX.
Algumas semanas depois do careca da Amazon anúnciar que iria para o espaço e convidar Wally Funk, a astronauta mulher de 82 anos que foi impedida de voar pelo seu gênero no passado, o britânico exótico da Virgin não ficou pra trás e anúnciou que também vai pro espaço - e vai 9 dias antes!
Na guerra dos bilionários, só há uma coisa maior que as aeronaves: o ego! #billions
Marketplaces Verticais VS. Horizontais
mercado livre, via varejo, magalu, amazon
Marketplaces horizontais:
O conceito de se tornar a “loja de tudo”, consiste basicamente em não apenas vender produtos próprios, mas também em abrir os canais digitais (e físicos) para que outros vendedores possam utiliza-los também. Além do número de produtos, os marketplaces horizontais se destacam pela diversidade dos mesmos: eletrônicos, vestuário, decoração, livros, comidas, e mais. O playbook, inicialmente criado pela Amazon nos EUA, e agora adaptado à realidade local, é seguido pelos maiores players nacionais - Mercado Livre, Via Varejo, B2W - e consiste basicamente em:
Serviços de logística: para possibilitar que pequenos vendedores listem seus produtos nos marketplaces e consigam alcance nacional, as gigantes do marketplace cuidam de toda a cadeia de distribuição, do estoque a entrega, otimizando a logística, diminuindo custos, o tempo de entrega e aumentando o alcance.
Serviços financeiros: os modelos são os mais diversos. Começando pelos incentivos para novos vendedores, promoções automáticas com ajustes de preço do produto, antecipação de recebíveis até acordos de compra e investimento nos vendedores, caso certas metas sejam atingidas.
Serviços cross-border: visando aumentar ainda mais a diversidade dos produtos, as gigantes fecham parcerias com players internacionais para trazerem os produtos gringos para dentro do mercado nacional. A mais nova a fechar esse tipo de parceria foi a Via com a NocNoc - que adicionará 500k produtos no marketplace até o final do ano
Serviços de ads: monetização com atenção e promoção. Vendedores que quiserem dar mais destaque ou um melhor posicionamento dos seus produtos dentro do marketplace podem pagar por isso.
A Amazon não fica para trás. Como sua própria logo já mostra, o marketplace entrega produtos de A à Z, mas mesmo com seu valuation de R$9trilhões (maior que toda a bolsa de valores brasileira somada), hoje só possui presença nas maiores cidades/capitais do país, mas sem penetração em mercados menores e cidades do interior, o que só acelera a corrida das nacionais para criarem uma barreira competitiva para bloquear a entrada da gigante gringa.
Marketplaces verticais:
Já os marketplaces verticais não visam agradar gregos e troianos. Ao contrário, focam em um nicho específico do mercado e adaptam suas estratégias, produtos e serviços especialmente para este público.
Os maiores players locais nesse segmento são MadeiraMadeira (que foca única e exclusivamente em home-decor), Elo7 (que foca somente no nicho de artesanatos), PetZ (somente na vertical de pets), OLX (tudo usado), Kanui (tenis) e por aí vai…
Algumas vantagens do modelo vertical são:
Foco: como a linha de produtos e o público consumidor é uma só, é possível otimizar o posicionamento da marca e o foco do marketing pois as necessidades dos compradores são parecidas.
Experiência: como a marca não precisa satisfazer a todos, é relativamente mais fácil melhorar a experiência de compra do usuário, encontrar padrões de comportamento, mostrar ofertas mais relevantes.
Cadeia: a Amazon nunca poderá comprar todos os produtos que são vendidos na sua loja - nunca talvez seja muito, pois eles já estão tentando -, ao contrário dos verticais que podem investir na compra ou criação de linhas de produtos própria e controlar toda a cadeia de produção.
Comunidades: ao contrario dos horizontais, os compradores e vendedores de marketplaces verticais tem mais afinidade uns com os outros e compartilham de dores parecidas, possibilitando a a proximação e ajuda entre eles.
Bundling and Unbundling
O famoso investidor Jim Barksdale uma vez disse “o único jeito de se fazer grana nos negócios: bundle e unbundling” - na tradução, empacotando e desempacotando.
BUNDLE: Empresas horizontais são generalista. Ficam grande o suficiente, engolindo várias fatias do mercado, ao ponto de não conseguirem inovar ou entregar a melhor experiência aos usuários de um nicho específico, abrindo portas a concorrência mais especializada.
UNBUNDLE: Empresas verticais surgem focadas em um nicho menor do mercado, mas entregando uma experiência personalizada para àquele público, tirando clientes das gigantes mais versáteis e crescendo dentro de um só segmento. E o ciclo se repete!
Para alguns mais é melhor, para outros, melhor é menos.
Rounds, M&As, Exits e mais
TopWay, a healthtech que busca revolucionar o mercado de suplementação com o slogan “corpo e mente em performance plena”, levanta um série A de R$3 mi.
BiUP Seja Mais, a edtech que opera cursos online contínuos num modelo de franquia, fecha rodada de R$2 mi.
Investo, a gestora de investimentos dos ETFs, fecha seed round de R$15 mi.
Juntos Somos +, a joint venture da Tigre, Votorantim e Gerdau com R$100mi sob gestão, compra o marketplace espanhol de serviços da construção civil Habitissimo.
Araújo Fontes, a boutique mineira de M&A vende 50% da participação ao BMG.
market4u, a rede de supermercados autonomos para empresas e condomínios, fecha compra da startup concorrente Numenu.
Contra dados não há argumentos
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