💧 Donos de iPhone estão pagando mais…
+ Lei pra influenciadores digitais + Adeus monitor
Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que os trabalhadores americanos estão mais chapados que nunca nos escritórios. Segundo uma pesquisa da Quest Diagnostics, 4,3% dos testes realizados em trabalhadores após incidentes, retornaram positivos. Um recorde histórico dos últimos 25 anos!
Na edição de hoje, em 5 minutos e 57 segundos:
Donos de iPhone estão pagando mais…
O que rolou mundo afora: Bumble, Twitter, Meta, Apple, Neeva
A Lei da transparência Francesa
O que rolou Brasil adentro: Portal do médico, Positive Ventures, Minimal Club, TEM Saúde, BlueBell
Um laptop, nenhuma tela e um óculos.
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Donos de iPhone estão pagando mais…
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Se você já precisou trocar a tela de um iPhone, não é novidade que ser um cliente Apple custa caro. Agora, o que você talvez não sabia, é que empresas/apps estão cobrando mais dos usuários Apple do que dos proprietários do Android, para um mesmo produto/serviço!
Uma nova ação coletiva movida contra o app de delivery de comidas DoorDash - que pede $1bi em danos - coletou provas mostrando que pedidos de um mesmo endereço, na mesma hora, com os mesmos itens, feitos de um iPhone e de um Android, tinham preços diferentes.
Como mostra esse tiktok da advogada Angela, pedidos feitos em restaurantes como: - Chick-fil-A ($27.39 iPhone vs $26.39 Android).
- Chipotle ($27.52 iPhone vs $25.53 Android).
- Koto Sake ($26.89 iPhone vs. $24.89 Android).
A chamada “discriminação algorítmica” não é exclusividade da DoorDash. O Uber já foi pego com essa prática, e até sites de passagens aéreas foram pegos manipulando os algoritmos para cobrar mais de usuários Mac. Agora é esperar para ver.
Se você receber $0.50 de crédito na sua próxima compra do DoorDash, já sabe que a ação foi ganha e dividida entre todos “pobres apple fans”.
O que rolou mundo afora
Bumble: está expandindo para além de dates, entrando em relacionamentos. Para isso, acaba de adquirir o app Official.
Twitter: liberou upload de vídeos de até 2h para os assinantes do Twitter Blue!
Meta: mostrou (sem querer) os primeiros protótipos da sua nova
twitterrede social com base em textos - a Barcelona.Apple: está limitando o uso de chatbots de IA, como ChatGPT e Github Co-pilot, entre seus funcionários, com receio de que dados confidenciais ‘caiam na net’.
Neeva: o buscador, uma vez considerado ‘o novo google', decide fechar as portas e cima os avanços da IA como um dos motivos.
Poll do dia
Resposta ao final da news!
A Lei da transparência Francesa
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É beeem diferente da nossa. Enquanto a lei da transparência brasileira garante o direito à informação dos cidadãos e o dever de prestação de informações por parte do poder público. A lei da transparência francesa visa regulamentar os influenciadores digitais, os filtros do instagram e os esquemas de produtos promovidos online.
Influencers precisarão seguir uma série de regras, que foram criadas em cima da lei que regulamenta as propagandas de tabaco e álcool. Entre elas:
Exigir que os influenciadores incluam um banner indicando que uma postagem foi patrocinada.
Exigir que seja explicitamente indicado caso sejam utilizados filtros nas imagens ou vídeos.
Exigir que os usuários de mídia social declarem se uma figura ou rosto foi criado com IA.
Está proibida a promoção de cirurgias estéticas, abstenção terapêutica, alguns produtos financeiros.
O projeto de lei também proíbe a exploração de animais selvagens, como ursos ou filhotes de leão.
A promoção de apostas online só está permitida em plataformas 18+
Não seguiu as regras? Bom, o influencer pode ser condenado a até 2 anos de prisão e uma multa de €300,000. Durante as pesquisas prévias da aprovação da lei, foi identificado que 60% dos influencers não passariam no teste. A França, que define um influencer como alguém que “promove direta ou indiretamente bens, serviços ou qualquer causa” por dinheiro, estima que existam ~150k deles morando no país.
Ps: o subreddit /r/InstagramReality tem 1.1milhões de participantes com foco em “revelar” as fotos reais vs. com filtros, publicada por influencers.
O que rolou Brasil adentro
Portal do Médico, marketplace exclusivo para profissionais e clínicas da área da saúde, recebeu um investimento de R$ 20 milhões da SRM Ventures.
Positive Ventures, o fundo de venture capital aportando em startups com impacto sócio ambiental, capta segundo fundo de R$120mi.
Minimal Club, a fashiontech especializada em camisetas básicas masculinas, capta rodada de R$2mi liderada pela Investidores.vc
TEM Saúde, fin-health-tech com soluções em saúde e bem-estar para o mercado feminino B2B2C, fez fusão com a healthtech Bella&Materna.
BlueBell, a climate-tech que desenvolve ativos ambientais tokenizados para conectar produtores rurais ao mercado de crédito de carbono, capta R$10mi em rodada liderada pelo CVC da Minerva.
Um laptop, nenhuma tela e um óculos
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Essa é a promessa do Spacetop, o primeiro produto da Sightful, uma startup que quer revolucionar a forma como interagimos com laptops e monitores.
Ao invés de uma tela, o notebook vem apenas com o teclado e um óculos de realidade virtual. Este, por sua vez, permite que o usuário utilize telas virtuais de até 100 polegadas, divididas e arranjadas na ordem e formato que preferir.
Antes da Spacetop, os fundadores trabalharam em projetos que deram vida ao Kinect e ao Surface Pen da Microsoft, ao FaceID da Apple e tiveram um período na Magic Lead (AR/VR). Ou seja, se tem alguém com conhecimento e experiência na área, são Tamir Berliner e Tomer Kahan, ainda mais com U$61mi em funding da Corner Ventures e Aleph Capital.
Por enquanto, a startup vai lançar apenas 1.000 laptops para early adopters através de aplicações feitas no site e o preço final ainda é incerto.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
Segundo uma pesquisa da ComScore, utilizando os EUA como base, o proprietário de iPhone ganha até 40% mais do que os proprietários de Android.
Além disso, 35% dos proprietários de iOS da Apple têm renda familiar superior a US$ 100.000 por ano. Um usuário de iPhone também tem três vezes mais chances do que um proprietário de Android de ter uma renda familiar total acima de US$ 300.000/ano.
Ah, e 18% dos usuários Apple só utilizam produtos Apple.