Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que um grupo de médicos ultrassonografistas disputou com um
grupoalgoritmo de inteligência artificial. O desafio consistia em ler ultrassons cardíacos para ver quais avaliações iniciais de saúde cardíaca eram mais precisas.
A I.A não apenas ganhou como também passou no exame de licenciamento médico com louvor - e diagnosticou uma condição de 1 em 100.000 em segundos.Na edição de hoje, em 5 minutos:
Z1: o banco só para baixinhos
O que rolou mundo afora: Tesla, Carrem, Twitter, Alibaba
Adyen vs Stripe
O que rolou Brasil adentro: Payfy, Box Delivery & Rappi, Canal do Campo & Superbid, Witseed & Exame
TechDrop é a sua dieta tri-semanal de conteúdo. A gente te encontra onde você está (caixa de entrada), entrega o que você precisa (curadoria), no tempo que você têm (5 minutos).
Z1: o banco só para baixinhos
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Hoje em dia tem banco digital para tudo quanto é nicho: para gamers (players bank), para comunidade LGBTQIAP+ (rainbow bank), para negros (d’black bank), para universitários (next), para atletas (sportbank) e até para revendedores boticário (minha revenda digital). Mas um nicho estava sendo ignorado até então: os menores de idade.
Não mais. Conheçam a Z1, a conta digital para GenZ:
Para encontrar o público onde ele vai, o Z1 usou o TikTok, se tornou a fintech com mais seguidores no app (371k), e acumulou mais que o Nubank (176k).
Para falar com o público no dialeto que ele usa, o Z1 lançou a funcionalidade de crébito. Um cartão pré-pago da Mastercard.
Para ser útil onde o público precisa, o Z1 construiu um app usando os conceitos de games. Usuários podem comprar ‘peles’ e customizar a interface.
Para monetizar um público acostumado a não pagar, a Z1 não cobra anuidade e nenhuma taxa do jovem, mas fica com uma % da taxa de interchange.
A estratégia tem dado certo e apesar de não abrir os números, a fintech diz ter crescido 8x no último ano. E como todo jovem uma hora começa a ter dor nas costas, o Z1 também está virando gente grande e vai lançar o cartão de crédito para maiores de idade conforme sua base envelhece.
Para tanto, a fintech que já tinha captado R$69mi em rodadas angel, seed e série A, agora fecha uma nova rodada de R$54mi com participação da Homebrew, Parade Ventures e Kindred Ventures. Que se juntam aos já existentes Y Combinator, MAYA Capital, Clocktower, Gaingel além dos novatos Costanoa, Newtopia, SquareOne e The Fund.
O que rolou mundo afora
Tesla: que já tem uma gigafactory na China (carros), anunciou a construção de uma nova megafactory (baterias) na mesma cidade, Xangai.
Careem: o Uber dos Emirados Árabes, que pertencia ao Uber dos EUA, é adquirido pela Etilasat - uma operadora móvel da região - por $400mi.
Twitter: dá mais um passo na direção de se tornar o “app para tudo”. Além de aplicar para a licença bancária, também será renomeado para X Corp.
Alibaba: lançou sua própria versão do ChatGPT, ao mesmo passo que o governo chinês prepara novas regras para uso de inteligência artificial no país.
Poll do dia
Resposta ao final da news!
Adyen vs Stripe
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Se você, assim como nós, está olhando de dentro da bolha startupeira, chances são de que nunca tenha ouvido falar da Adyen. Por outro lado, já ouviu - ou ouve semanalmente - sobre os jovens irmãos ruivos irlandeses fundadores do Stripe.
Pois bem, duas fintech processadoras de pagamento, dois unicórnios, ambas processando ~$800bi… e é por aqui que as semelhanças acabam:
Apesar de ainda não ter estreado no mercado de capitais e não ter obrigatoriedade nenhuma, os irmãos Collison publicaram uma carta anual pública aos interessados (versão 2021 e 2022).
Já a Adyen não tem opção. Depois do IPO de 2018 na bolsa de Amsterdam, a empresa é legalmente obrigada a publicar suas cartas aos acionistas.
O último valuation privado do Stripe é de $50bi, ou seja, um múltiplo de 3.5x receita. Já o marketcap de $47bi da Adyen, a coloca em um múltiplo de 5x a receita.
Stripe: tem grande parte dos clientes no segmento de ecommerce, como a parceria com Shopify. Ainda opera no vermelho, investe mais em P&D e, para isso, tem mais que o dobro de funcionários. Diminuiu a taxa de crescimento devido a normalização dos gastos com ecommerce pós covid. Recentemente fez um down-round, segundo o CEO, para auxiliar seus funcionários a exercer suas opções de vesting.
Adyen: tem presença maior entre clientes enterprise, como a Meta e Netflix. Teve uma margem de 50% de EBITDA, fechando no verde. Está em menos clientes, porém com tickets maiores e que tendem a ter mais imunidade às variações de consumo das PMEs - e provavelmente não possui pacotes de compensation como a concorrente.
#ProblemasDePrimeiroMundo
O que rolou Brasil adentro
Payfy, a plataforma de gestão dos gastos corporativos, capta seed round de R$4 mi liderada pelo BB Ventures.
Box Delivery, a startup de entrega de alimentos no setor de varejo b2b, é adquirida pela Rappi - apesar do valor não divulgado, foi a maior compra da Rappi.
Canal do Campo, a plataforma de leilões focada na cadeia pecuária, é adquirida pela Superbid, que além de leilões, também oferece concorrências e negociações privadas.
Witseed, a edtech voltada para educação e treinamentos corporativos, é adquirida pela Exame.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
A plataforma Gov.br atingiu a marca de 145 milhões de contas, informou o Serpro. Isso representa quase 70% da população brasileira. São cerca de 10 milhões de contas adicionadas desde novembro de 2022, um aumento de 7,4% em cerca de quatro meses.
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