💧 MediaTech → EdTech
+ Futureverse + IPO no futebol
Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que o diretor Christopher Nolan prefere efeitos práticos ao CGI (efeitos especiais). O seu novo filme, “Openheimmer”, não usou CGI. E quando estava gravando o filme “Interstellar”, em vez de recriar digitalmente um campo de milho, Nolan gastou $100k para plantar 500 hectares. A colheita foi tão boa que, posteriormente, vendeu a safra por $162k.
Na edição de hoje, em 5+1 minutos:
De MediaTech para EdTech: Exame.com
O que rolou mundo afora: Shopify, Vital Bioscience, Sequoia, Snap, Shopify
De torcedor a investidor: IPO no Futebol
O que rolou Brasil adentro: Rhevolut, MyCareforce, WEG
O passado e presente da Futureverse
TechDrop é a newsletter sobre tecnologia e negócios que te deixa antenado pra brilhar desde a reunião com os investidores até o happy hour da firma.
De MediaTech para EdTech: Exame.com
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Depois de 50 anos solidificando sua posição como um dos maiores canais de mídia do país, a Exame juntou as escovas de dente com o banco BTG em 2020.
Desde então, tem buscado aproveitar da sua autoridade, e o bolso fundo do seu novo parceiro para abrir uma novas fontes de receita, com novos modelos de negócio, que deve se tornar a fonte mais lucrativa do grupo…
De → MediaTech: segundo o similarweb, a Exame.com (
cuidado, banners) se coloca nos top 33 sites de notícias mais acessados do país, com 11mi de visitas mensais - sendo que os primeiros são Globo.com (com 686mi) e Uol.com.br (com 474mi). Mas a transição do mundo físico (revistas impressas) para o digital (portais de notícia online) não tem sido um caminho fácil para os canais tradicionais de mídia.Para → EdTech: aproveitando-se da autoridade da marca e do pai rico, a Exame começou a trilhar sua história no universo da educação corporativa (Exame Academy) com a aquisição da Witseed em 2020, o que já trouxe para casa 40k alunos e 130 cursos nas áreas de liderança, softskills, ESG e tecnologia. Agora, a empresa expande para a educação superior (Faculdade Exame) com a aquisição da IPD Digital, que tem licença do MEC para atuar como instituição de ensino superior.
Ao todo, o braço educacional do grupo já soma +65k alunos assistindo +1.6k horas/aula. Um número ainda tímido perto do tamanho do mercado potencial de ensino superior do Brasil, que pode superar os R$42bi/mês, segundo uma pesquisa da Geofusion.
O que rolou mundo afora
Shopify: foi acusado por um ex-funcionário de estar demitindo os funcionários para substituí-los por IA.
Vital Biosciences: a startup de teste sanguíneo com gotas em 20 minutos captou $48mi a um valuation de $9bi de Sam Altman. #TheranosFeelings.
Sequoia: está dando tchau a um terço do seu time de RH, depois da saída do líder Jaime Bott em abril.
Snap: viu suas ações afundarem 19% depois de apresentar os resultados. Queda de 4% nas vendas e diminuição do forecast do próximo trimestre.
Spotify: bateu a meta de crescimento de usuários e aumentou a receita em 11% YoY - mas com forecast fraco e despesas altas, as ações despencaram 14%.
Poll do dia
Resposta ao final da news!
De torcedor a investidor: IPO no Futebol
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A tal da oferta pública de ações (IPO) é o desejo de (quase) toda startup. Abrir capital, destravar liquidez, dar retorno aos acionistas, mudar a vida dos funcionários… Tudibão. Já no universo do futebol, IPO é algo quase tão novo quanto VAR.
Os motivos para um time de futebol abrir capital variam de captação de recursos à governança corporativa. E desde que a Lei 14.193 foi instituída no Brasil em 2021, criando um tipo específico de empresas, a SAF (Sociedade Anônima de Futebol), o termo começou a ser discutido nas peladas diretorias dos clubes.
O primeiro time a se aventurar foi o Tottenham, de Londres, em 1983. Em 2005 o futebol da América Latina perdeu a virgindade quando o Colo-Colo, do Chile, abriu capital e levantou U$31.7mi com a jogada.
Depois o Manchester United fez um golaço ao abrir capital na bolsa de Nova York, captando U$230mi.
Ao redor do mundo, 22 times de futebol tem suas ações negociadas nas bolsas de valores ao redor do mundo, incluindo Borussia Dortmund (Alemanha), Benfica, Porto, Sporting (Portugal), Roma, Lazio, Juventus (Itália) e Ajax (Holanda).
Antes de cogitar fazer o IPO, os times precisam aderir ao modelo SAF. Dos 20 times da série A, apenas 7 já adotaram o modelo:
Bahia, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Vasco e agora o Atlético-MG (este último, sob a liderança de Rubens Menin, founder do Banco Inter, da MRV Engenharia, e dono da CNN Brasil e Rádio Itatiaia).
Mas esse é apenas o primeiro passo: área de relação com investidores, transparência, governança requerem um nível de organização ainda distante da maioria dos clubes brasileiros.
O que rolou Brasil adentro
Rhevolut: startup paulistana de matchmaking entre empresas e candidatos, recebeu um aporte de R$750k do fundo Antler.
MyCareforce: o marketplace para contratação de enfermeiros, captou R$6.3mi em rodada liderada pela Shilling - o plano é expandir para o mercado Brasileiro.
WEG: ganhou R$11 bilhões de marketcap em meio a rumores de que foi escolhida por Elon Musk para fornecer os motores da SpaceX.
O passado e presente da Futureverse
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Quando você achava que nunca mais ouviria falar de NFTs, de Web3, de Blockchain, de Cripto e de Metaverso…. a Futureverse, uma startup que é a soma de outras 11 startups, aparece levantando uma rodada série A de R$270 milhões - claro que, para este sair, eles tiveram que adicionar uma outra palavra-chave na sopa de letrinhas, AI!
Passado: a startup surgiu através de um merge de outras 11 startups dos ramos de blockchain, inteligência artificial, metaverso e gaming.
Presente: uma das principais missões do Futureverse é fornecer a infraestrutura tecnológica subjacente à experiência dos usuários no metaverso.
Futureverse: ajudar as pessoas a criar experiências mais abrangentes, onde os usuários não percebem que é executado no blockchain ou utiliza NFTs.
A Futureverse disse em um comunicado que usará os milhões para pesquisa e desenvolvimento (P&D), bem como para promover sua blockchain focada em jogos chamada The Root Network que - by the way - é compatível com as redes Ethereum e integra com a XRP Ledger, duas das blockchains mais populares.
Seguindo esta promessa, a empresa já lançou 2 jogos atrelados ao mundo dos esportes: a Copa do Mundo AI League, junto com a FIFA, que já passou dos 50k downloads e também criou um jogo de IA com NFTs chamado Muhammad Ali: The Next Legends.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
As 4 maiores instituições financeiras do Brasil são:
1. Caixa Federal com 150.4 milhões de clientes
2. Bradesco com 104.5 milhões de clientes
3. Itaú com 99.9 milhões de clientes
4. Nubank com 85 milhões de clientes.
O roxinho desbancou o BB e agora ocupa a quarta posição.
- via Banco Central