IPOs, SPACs e CROWDs
Zenvia entra com pedido de IPO, Lovin' bate recorde e GRAB goes public
Zenvia, chat bots para atendimento, entra com pedido de IPO:
... mais uma brazuca nos telões da timesquare.
Já parou para pensar na quantidade de apps de mensagem você tem no celular? Chutando baixo: você tem WhatsApp, SMS, Instagram DM, Facebook Messenger. Chutando alto: ainda tem Telegram, Slack, Discord, Signal Extras: chats do Tinder, LinkedIn, Twitter, Snapchat, etc.
A Zenvia oferece soluções para atendimento online de clientes - centralizando todos esses possíveis diferentes canais em um só e adiciona uma camada de inteligência para atendimento automatizado (chatbot).
Surfando a aceleração do digital gerada pela pandemia (update or die), e crescendo em média 27% ao ano desde 2018, a antiga startup criada a 17 anos, faturou no ano passado R$492mi. A abertura de capital vem com o propósito de enxer o caixa (captação esperada de U$100 mi) e pisar no acelerador de aquisições estratégias visando a internacionalização e o abocanhar uma fatia de um mercado projetado para atingir US$ 4,1 bilhões em 2024
Vinho em lata, Lovin', bate record e capta R$2mi via crowdfunding
~ sem abridor? sem problema.
O investimento tem chego cada vez mais próximo dos meros mortais. Utilizando a plataforma Captable da StartSe - que permite investidores do varejo comprarem equity em rodadas abertas por startups - a Lovin', startup que produz vinhos em latas, hoje o Rosé e Branco, captou em tempo recorde de 19h o valor de R$2mi, vindos de 300 participantes + alguns investidores institucionais.
A Lovin' já nasceu digital e utiliza do modelo DTC (direct to consumer), ou DNVB (Digitally Native Vertical Brand) - que dá priorida aos proprios canais digitais e apenas depois (e nem sempre) chega ao varejo. Para isso, investiu desde o day 1 na presença online - hoje conta com 44k seguidores no instagram.
O mercado brasileiro de vinho em latas já tem concorrencia (pesada, diga-se de passagem), com a Vivant (700k latas vendidas ano passado), a Vibra do eVino, e a It's Wine O'clock da Wine.
O movimento mostra que o modelo D2C está finalmente ganhando momento no mercado nacional. Liderados por alguns players: Yooul, Zissou, YVY, Nordweg. Mas já muito bem validado por outros gringos: Dollar Shave Club, Italic, Brandless, Purple).
GRAB (o Uber da Asia), se prepara para o mercado publico via SPAC
~ a glamurização das empresas legais de fachada.
Você já ouviu falar sobre o IPO, initial public offering, formato tradicional de abertura de capital, sobre o Direct Listing, formato menos tradicional e menos burocrático de abertura de capital. O que talvez você não conheça seja o SPAC, special purpose acquisition company: onde uma empresa é criada com o propósito único de levantar capital para comprar uma outra empresa e torná-la pública. SPACs possuem patrocinadores (investores, hedge funds, e outras instituições), que irão aportar capital durante o processo de IPO. O valor captado (basicamente um cheque em branco) eventualmente será utilizado para comprar outra empresa (privada) e traze-la ao mercado de ações - até o momento da compra, a SPAC não tem nenhuma operação, não gera capital, nem dividendos nem nada!
GRAB, baseado em Singapura, com atuação nos principais países do leste asiático (Malasia, Singapura,Cambodia, Filipinas, Tailandia, Vietnam), terá um valuation estimado de U$40 bi, e planeja levantar ~U$4.5 bi no movimento.
Além do modelo de transporte de passageiros, a empresa também já deus seus passos rumo a se tornar um Superapp, com serviços financeiros, de pagamento, de delivery e mais.
Pensa nisso:
Pingados:
Pela primeira vez na história, NASA pilota um helicóptero, chamado "Ingenuidade", em marte!
Na onda da migração para o online, Squarespace - crie seu site online rapidão - abre pedido de abertura de capital na NYSE, via direct listing.
Nubank dá mais um passo (além da compra da EasyInvest) na área de investimentos e lança fundo com investimento mínimo de R$1.
Frederico Trajano, compra participação no site de notícias Poder360 (seguindo os passos do Jeff, que é dono do Washington Post)
Fábrica de fintechs brasileira, Hash, capta R$81 mi, e dale maquininha de cartão.
Massa!