💧 Fintech As a Service?
+ O risco existenc.i.a.l
Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que o app de aprender idiomas Duolingo está lançando um reality show de namoro, a la casamento às cegas, onde nenhum participante fala o mesmo idioma, chamado “Linguagem do Amor” (Love Language).
Ok, é mentirinha de primeiro de abril - mas o trailer ficou ótimo. #PrimeiroDeAbrilNa edição de hoje, em 5 minutos:
O risco existenc.i.a.l
O que rolou mundo afora: Apple, Ledget, Microsoft, Amazon
Fintech As a Service?
O que rolou Brasil adentro: Nèscara, Socii Law, BakeryTech, AgriAcordo, Aravita
Esse é o TechDrop, o seu shot de imunidade mational para se proteger das mentiras no grupo de whatsapp.
O risco existenc.i.a.l
agi, inteligencia artificial, openai, gpt
Para Geoffrey Hinton, considerado um dos pioneiros da inteligência artificial, a possibilidade de uma IA acabar com a humanidade não é inconcebível! E ele não está sozinho: Elon Musk da Tesla/SpaceX, Steve Wozniak da Apple, Bill Ready do Pinterest e +1k outros titãs da tecnologia resolveram se posicionar e lançar uma carta pública que defende uma pausa no desenvolvimento descontrolado da IA.
Quando a turminha do acelerador resolve pisar no freio, é melhor pararmos para ouvir: apesar de ainda estar engatinhando, a indústria de IA já é comparada às revoluções causadas pela invenção da eletricidade, ou a roda. E, segundo a carta, está totalmente fora de controle, com laboratórios competindo para criar a IA mais poderosa, visando o lucro, sem um entendimento claro das suas consequências, que podem e devem ser catastróficas. A carta defende:
Pausar os avanços dos produtos de inteligência artificial por pelo menos 6 meses.
Governos devem intervir e impor a conformidade para aqueles que se recusam ou hesitam em interromper seu trabalho.
Laboratórios devem criar protocolos de segurança compartilhados, auditados e supervisionados por especialistas externos.
Ganhar tempo para que a sociedade se adapte às transformações e para que leis e regulamentações sejam criadas.
Para entender o motivo da carta, é preciso também saber a diferença entre:
AI ou Weak AI (onde estamos hoje): programa/algoritmo que imita os complexos padrões de pensamento de um ser inteligente, aplicados a tarefas ou problemas específicos.
> Habilidades: reconhecimento de fala, tomada de decisão, reconhecimento de padrões, análise de imagens.
> Aplicações: carros autônomos, previsão do tempo, resolver problemas matemáticos.
AGI ou Strong AI (onde iremos chegar): programa/algoritimo que além de imitar os complexos padrões de pensamento de um ser inteligente, também encontra soluções para tarefas desconhecidas, ou seja, a capacidade de realizar qualquer tarefa que um ser-humano seja capaz.
> Habilidades: pensamento abstrato, conhecimento prévio, senso comum, causa e efeito, aprendizagem de transferência.
> Aplicações: pegar as chaves no bolso da calça, compreender a linguagem humana independente do contexto, etc.
Em outras palavras, AGI (Artificial General Intelligence) é um software-super-humano capaz de fazer tudo o que somos capazes, porém, muito melhor! E o que antes parecia um futuro utópico imaginado em filmes de ficção científica, de repente, se tornou um futuro não só provável mas próximo!
Como afirmou Stephen Hawking, "IA será melhor ou a pior coisa que já aconteceu à humanidade".
Ps1: lá em 2015, Elon Musk, Stephen Hawking e Steve Wozniak já haviam publicado outra carta convidando quem fosse contra uma corrida armamentista militar de IA a assinar.
Ps2: outros figurões tech também se posicionaram contra a carta incluem, Brian Armstrong da Coinbase e Bill Gates da Microsoft.
O que rolou mundo afora
Apple: adquiriu silenciosamente uma startup, a WaveOne, que estava desenvolvendo algoritmos de IA para compressão de vídeo.
Ledger: a startup desenvolvendo a carteira digital para criptomoedas, enche a própria carteira ao levantar uma nova rodada de U$108 milhões.
Microsoft: começa a experimentar os primeiros Ads no seu mecanismo de busca integrado ao ChatGPT, BingChat. Em breve, anunciantes podem estar respondendo suas perguntas.
Amazon: pode se tornar a nova dona da rede de cinemas AMC. Rumores de que a aquisição pudesse acontecer fizeram com que as ações da rede subissem 21%.
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) estão desenvolvendo uma nova moeda, diz o vice-presidente da Duma.
Twitter: vai tonar seu código fonte open source hoje as 16h horário de Brasília.
Poll do dia
Resposta ao final da news!
Fintech As a Service?
fintech, visa, mastercard, redtarget, target
As bandeiras da Visa e da Mastercard são responsáveis por 75% de toda transação de cartão de crédito/débito do mundo, um duopólio de respeito existente há décadas. Nos últimos anos, outros os neo-meios de pagamentos começaram a conquistar seus espaços: Apple Pay, Google Pay e outros pays…
Mas, segundo Alex Rampell da a16z, tem um novo golias com potencial de mudar este cenário: os branded cards - cartões criados por empresas que processam pagamentos com frequência e/ou recorrência. Por exemplo: o RedTarget da Target.
A estratégia é simples:
- Você se inscreve para ter um cartão de débito RedCard.
- Vincula sua conta bancária existente ao cartão.
- Permite que a Target retire fundos dele - um “roteador” entre contas.
- Pronto, pagamentos podem ser feitos com RedCard sem usar bandeiras visa/master.
- O usuário recebe o benefício, a Target deixa de pagar os 2% de cada transação.
A Target, que gerou mais de US$ 100 bilhões em receita em 2022, processou 20% do montante com seus próprios cartões. Se todas as transações fossem realizadas pelo próprio cartão, seriam $2.2bi em receita incremental, ou 65% a mais de lucro!
Agora imagine se todo varejista (Magazine Luiza, Amazon, MercadoLivre, Assaí, Via) e/ou empresas de pagamento recorrente (Netflix, Microsoft, Spotify, Cloud, Postos Shell), lançarem seus próprios cartões - de forma que o usuário final não precise fazer a gestão de fundo entre contas, apenas aprove o “Você quer economizar $X trocando seu cartão Visa com final 2655 para sua conta no Assaí com final 7688? Clique em Sim para confirmar e pronto”.
Somadas, Visa e Master possuem um marketcap de ~$800 bilhões. E com o avanço do open finance e de soluções facilitadoras como o Plaid, não é difícil imaginar um futuro onde empresas sejam suas próprias empresas de cartão de crédito e processadoras de cartão de crédito. # Fintech As A Service?
O que rolou Brasil adentro
Nèscara, uma das maiores parceiras da gigante de CRM Salesforce no Brasil, é adquirida pela multinacional argentina Globant.
Socii Law, a legaltech das startups, capta rodada de R$ 250 mil com a aceleradora Ventiur e Bossanova Investimentos.
BakeryTech, a startup modernizando e abastecendo as padarias brasileiras, capta R$5.5mi em rodada com a DOMO Invest, CRIVO Venture e Harvard Angels.
AgriAcordo, plataforma digital exclusiva para negociações comerciais B2B do agro, capta US$ 1,6 mi com a Venture Capital Xperiment.
Aravita, a foodtech usando IA para diminuir o desperdício de alimentos, capta R$12mi em rodada seed liderada pelo fundo Qualcomm Ventures e 17sigma.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
Segundo o Goldman Sachs, a indústria de Inteligência Artificial pode eliminar/automatizar cerca de 300 milhões de empregos e aumentar o PIB do mundo em 7%.Indique o Drop 💧 e invista em startups
O drop se juntou com a galera da Captable, maior plataforma de investimento crowdfunding em startups pra te ajudar a investir no próximo unicórnio, camelo, ou vira-lata caramelo. Simples assim:
Traga 5 amigos(as) para o TechDrop pelo seu link customizado, abre uma conta na Captable e ganhe o curso Do Zero ao Investimento em Startups
(R$697 pila).
Ja pensaram em usar ampscript pra fazer essas enquetes funcionarem no cliente de email?