💧 A Private Equity dos eCommerces
+ apagando cripto velas + as superpoderosas do mercado imobiliário.
Bom dia, droppers.
Hoje eu aprendi: que, no mês passado, 10% do caixa do governo americano estava em Bitcoin. Os EUA detém cerca de 205,515 bitcoins em sua reserva, o que em valores atuais, representa cerca de US$5.7 bilhões - e em meio a negociações dos teto de gastos, a proporcionalidade disparou a um nível, no mínimo, curioso!
Na edição de hoje, em ~6 minutos:
Apagando as velinhas com MB
O que rolou mundo afora: Ramp, SpaceX e BlackRock, Apple, Tesla
A Private Equity do E-commerce
O que rolou Brasil adentro: Yara, Motrix, SuaQuadra e Pravaler
As superpoderosas do mercado imobiliários
TechDrop é a newsletter sobre tecnologia e negócios que além de te informar e te deixar mais inteligente, agora também (pode) te deixar mais rico. Saca só a lembrancinha da festa de aniversário do MercadoBTC aqui em baixo…
Apagando as velinhas com MB
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A primeira e maior corretora cripto - e agora também banco cripto - da América Latina está apagando velinhas e comemorando 10 anos, apenas 4 a mais que a criação dos primeiros Bitcoins.
E como se os 82.14% e 54.77% de valorização no ano do Bitcoin e Ethereum não fossem motivos suficientes para comemorar, vamos ao túnel do tempo do MB:
2008:o paper de Satoshi Nakamoto criando Bitcoin é publicado.2009:as primeiras moedas virtuais entram em circulação2010:as primeiras transações comerciais com uso do Bitcoin acontecem2013: nasce Mercado Bitcoin, a 1a exchange de criptomoedas da América Latina.
2014: trouxe ao Brasil o primeiro caixa eletrônico de Bitcoins.
2015: acontece o ICO do Ethereum - segunda maior rede blockchain do mundo.
2016: chega a 100k clientes cadastrados com R$90mi negociados na plataforma.
2017: 3o ciclo de alta do BTC de $900 p/ $20k e mais usuários chegando no MB.
2018: pioneira no lançamento de ativos alternativos (AltCoin) na América Latina.
2019: com 1.8 milhões de clientes, atinge R$11bi em volume transacionado.
2020: lista a primeira moeda digital brasileira, WiBX.
2021: virou unicórnio com aporte de $200mi do Softbank e compensou todas pegadas de carbono desde sua fundação.
2022: pagou +R$4mi para clientes em rendimentos via tokenização de ativos.
2023: recebe autorização do Banco Central para se tornar Instituição de Pagamento e se prepara para oferecer banking services - Banco cripto!
2023: é escolhida pelo Banco Central para o consórcio do Real Digital.
Quando tudo era mato, os caras já eram blockchain.. Hoje, 10 anos após a criação, o Mercado Bitcoin chega a 3.8mi de clientes e + de 50bi em volume transacionado.
E para finalizar com um clichê: quem faz aniversário são eles, mas quem come o bolo somos nós, a galera de lá tá dando incentivos de até R$350 para quem quiser começar, além de todo suporte na plataforma de educação MB Academy.
O que rolou mundo afora
Ramp: a fintech de automação de finanças, está adquirindo a Cohere.io, startup que construiu um agente de customer service baseado em IA.
SpaceX: recebeu uma oferta pública de compra de ações (tender offer) que a colocaria em um valuation de $150bilhões - a maior startup privada do mundo.
BlackRock: a maior gestora de ativos do mundo, com U$10 trilhões sob gestão, protocolou solicitação à CVM americana para destravar um ETF de Bitcoins.
Apple: está tirando proveito do upload ilimitado de vídeos da Twitter Blue. Agora, o primeiro episódio inteiro da série Silo está disponível no app.
Tesla: converteu mais uma montadora de carros para usar o seu padrão de carregador elétrico, dessa vez, a Volvo se junta a Rivian, Ford e GM.
A Private Equity do E-commerce
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A OpenStore foi criada em 2021 para ser tipo uma private equity das lojas virtuais. Em outras palavras:
OpenStore funciona como uma agregadora. Comprando lojas de e-commerce do Shopify e absorve toda operação. Logística, marketing, performance, estoque, atendimento… tudo fica sobre um mesmo guarda-chuva que consegue diminuir custos ao aumentar a escala.
Empreendedores com e-commerce faturando entre U$1 e U$10 milhões, com produtos e marcas DTC baseada nos EUA, que buscam uma opção rápida de liquidez, podem receber ofertas de compra em ~24h e, se optarem pela venda, receber 6-7x o Ebitda.
A estratégia parece estar funcionando… No seu último round de funding, a OpenStore atingiu um valuation de ~U$970 milhões e já soma +40 lojinhas no seu portfólio - porém, ela foca única e exclusivamente em lojas no Shopify.
Por outro lado, a Cap Hill Brands, que já captou ~U$200mi e soma +35 aquisições no portfólio, foca apenas em lojas da Amazon.
Mas se os anos de pandemia foram frutíferos para o ecommerce, os pós-pandemia tem sido de ressaca. Os custos de aquisição aumentando, problemas logísticos ainda presentes, e a incerteza econômica pairando na cabeça dos consumidores… o jeito que a OpenStore encontrou para driblar os desafios foi lançar a Shop.Open.Store: um agregador dos agregadores.
Ainda não está claro exatamente qual o masterplan por trás dessa Wish para Classe A, mas uma coisa é certa, ela compete diretamente com o Shop.App - criado pelo próprio Shopify para funcionar como um marketplace centralizador de todos seus lojistas.
O que rolou Brasil adentro
Yara, a fashion/ecotech confecciona couro derivados de peixe da Amazônia, recebeu um aporte de R$2mi por meio do Programa Prioritário de Bioeconomia.
Motrix, a edtech que desenvolve plataformas personalizadas de conteúdo programático de currículo escolar, capta R$14mi do Grupo Ágathos.
SuaQuadra, a proptech de aluguel de pontos comerciais, capta seed round de R$21mi liderado por Kaszek junto com Canary, Caravela Capital e OneVC.
Pravaler, a edtech ajudando estudantes a financiar seus diplomas levanta R$240mi para reforçar seu FDIC.
Juntando forças com Santander
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O sonho da casa própria é, muitas vezes, o maior investimento da vida da família tradicional brasileira. Para viabilizá-lo, a grande maioria recorre aos financiamentos imobiliários. Mas, como se não bastassem os 13,75% da Selic jogando os juros lá no alto, a grande maioria esbarra nos 20% de entrada antecipada solicitada pelos bancos - mas a junção de 3 entidades pode desembaraçar este nó:
Santander: tem muitos programas de inovação e empreendedorismo abertos: Fintech Station, LAB 033, Radar, Code Force, Digital Talks, Innovation Open Challenge, entre outros. De programas como estes e startups como aquelas, nasceram produtos como Santander Way, Santander Esfera, Santander Pass, Santander On, Santander One Pay, Work Café e mais.
Loop: que atua no leilão de veículos financiados que foram retomados por inadimplência no financiamento, nasceu como uma joint venture entre a Webmotors (também controlada pelo Santander) e a Estapar (aquela dos estacionamentos). Com acesso a estes dois bancos de dados, tem uma especialidade na precificação de veículos.
Apê11: é a imobiliária digital do Santander, comprada em 2021, que também atua com a compra/venda de imóveis mas, até mais importante que isso, uma geradora de oportunidades de venda de financiamento imobiliário do próprio Santander - além de concorrer com a Loft e o QuintoAndar.
Agora, as 3 super poderosas juntam forças para criar uma nova alternativa aos financiadores: usar o carro como entrada do financiamento.
win: a Loop abre mais uma avenida de crescimento, trabalhando não apenas com carros retomados, mas também os entregue como entrada.
win: a Apê11 abre mais uma alternativa de diferenciação no mercado cada vez mais concorrido.
win: o Santander, além de nutrir as startups do seu próprio ecossistema, também se posiciona como o provedor de financiamento oficial.
E se depender do brasileiro, vai dar samba: Habitação e Veículos somam +35% dos gastos planejados pela população para este ano.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
A cidade de SP teve um celular roubado ou furtado a cada 3 minutos em 2022.
No total, foram ~202k ocorrências registradas na capital paulista, um número 12% maior que o ano anterior. O lugar menos seguro para os donos de celular é a Avenida Paulista durante o período da noite (3 a cada 10).
- via Monitor da Violência do G1