Bom dia, droppers!
Você sabia que, 41% de todas as transações de empresas de private equity em 2021 foram para empresas de software? Foram >$400bi investidos, um crescimento de mais de 100% se comparado a 2020. Alguns deals incluíram: McAfee, Proofpoint, Cloudera e RealPage.
Na edição de hoje:
Velvet: A segunda via ao IPO das startups.
O que rolou mundo afora: BlockFi, Zendesk, Coinbase, Nvidia, IBM, Italia, Neuralink
O que rolou Brasil adentro: SmartLoad, CapTable, ACCT
Segunda via ao IPO das startups: Velvet!
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Ninguém empresta dinheiro para ninguém sem esperar um retorno em cima do valor investido. A partir do momento que uma startup opta por jogar o jogo do venture capital, assume um compromisso de ter seu valuation duplicando, triplicando, quintuplicando, 10xplicando até, finalmente, chegar no momento de um evento de liquidez: um exit (ser adquirida por outra empresa) ou um IPO (abrir capital na bolsa de valores).
Durante essa jornada até a liquidez, visando atrair e reter seus talentos, as startups utilizam de um instrumento chamado: stock options - basicamente, funcionários que sobem ao barco no início da operação são compensados com ganho de ações que, eventualmente e arriscadamente, no caso de um evento de liquidez, podem ser convertidas em grana.
E é exatamente nesse mercado secundário de ações que a Velvet quer se consagrar!
Background
A ideia surgiu depois que os dois empreendedores, Montmort e Carlos Naupari, compraram as ações de 12 funcionários do Nubank antes do IPO acontecer - e conseguiram um retorno rápido e de vários múltiplos.
Logo em seguida, fundaram a Velvet, que acaba de levantar uma rodada série A de R$1 bilhão, liderada pela YOLO da Estônia, para continuar executar o plano que, vem em 3 fases:
Fase 1: comprar ações de funcionários que querem liquidez de startups com valuation >R$500mi (compra dos stock options);
Fase 2: lançar uma plataforma para que outros investidores high-profile possam ter acesso a compra dessas ações (uma bolsa de valores secundária);
Fase 3: um modelo onde as startups possam colocar seus stock options a venda de forma recorrente, seja anual ou semestral.
Forthground
Com menos de 5 meses de operações e com bolso cheio, a startup já começou a executar o plano comprando as ações de funcionários de 3 startups, entre elas:
NuvemShop (BR+ARG)
Credijusto (MEX)
Open (India)
O ticket médio investido varia entre R$25-50 milhões, e os cheques visam blocos de controladores de 10-100 pessoas. O plano é focar em mercados emergentes, onde a trajetória até um IPO é, normalmente, mais longa do que em países desenvolvidos. A nova rodada deve dar um fôlego de até 40 novos investimentos nos próximos 12 meses.
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O que rolou mundo afora
BlockFi: a corretora credora de moedas cripto fecha acordo com a SEC a respeito de contas com alto rendimento (yield) sem seguro e pagará $100mi.
Zendesk: a ferramenta SaaS para gestão de customer service e CRM, recusa oferta de aquisição de $16bilhões vinda de um consórcio de Private Equity.
Coinbase: ficou fora do ar na noite de ontem, depois que seu comercial do SuperBowl mostrando um QRCode que direcionava para o site foi escaneado mais do que o esperado.
Nvidia: ultrapassou o Facebook/Meta em valor de mercado e se tornou a 7a maior empresa americana, depois que Mark viu as ações despencarem ~30%.
IBM: executivos chamaram os trabalhadores mais velhos de "dinobabies" que deveriam ser extintos, em e-mails tornados públicos em um processo de discriminação na sexta-feira.
Itália: pesquisa demonstra que 22% da população deixou de usar redes sociais no último ano.
Neuralink: a startup de Elon Musk implantando chips no cérebro de macacos para testes é acusada de fazer cobaias passarem por sofrimento extremo.
O que rolou Brasil adentro
SmartLoad: a insurtech que oferece seguros de cargas para empresas de gestão de mobilidade, capta seed round de R$500k.
CapTable: a plataforma de crowdfunding para startups, é adquiririda pela StartSe - que já possuía 40% de participação.
ACCT: a consultoria de implementação e gestão de ecommerces VTex, é adquirida pela TI Quality em um negócio de R$66milhões