💧 Starlink
A internet via satélite do Elon, o que rolou mundo afora (Apple, Twitter, UE, Netflix, Facebook), transformando influencers em empresas, o que rolou Brasil adentro (E-ctare, SuperSim, Lets Delivery..)
Morning, Dropers!
Poucas coisas dão uma sensação tão boa quanto aquele cheirinho de carro novo. Mas o aroma não aparece por acaso. A profissão “engenheiro líder de avaliação de odores” é uma realidade e o processo para garantir que a sua primeira experiência ao entrar em um carro novo é, no mínimo, curioso!
Na edição de hoje:
Starlink: a internet via satélite do Elon
O que rolou mundo afora: Apple, Twitter, UE, Netflix, Facebook
Transformando influencers em empresas, seguidores em investidores
O que rolou Brasil adentro: E-ctare, SuperSim, Lets Delivery, Easy B2B, Gank.ai
Stalink: a internet via satélite do Elon
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Enquanto alguns (Google e Facebook) preferem prover internet através de cabos submarinos, outros (SpaceX) preferem usar o outro extremo, satélites em órbita.
A Starlink foi criada dentro da SpaceX e utiliza as próprias plataformas e foguetes de lançamento para colocar satélites que entregam internet em órbita.
O plano
Atualmente a empresa possui ~2k satélites em órbita, com planos de construir uma constelação de até 42k satélites (sendo que 12k desses já foram aprovados pela FCC).
Com aproximadamente ~100k clientes no mundo, no melhor estilo Elon, a empresa perde dinheiro ao vender um produto que custa U$1300 por U$499, mas acredita no ganho de longo prazo - previsão de chegar a U$30bi/ano (10x maior que a receita gerada pelo lançamento de foguetes da SpaceX). Segundo Musk, o plano é não abrir falência até lá.
O produto
Internet via satélite não é algo, necessariamente, novo. A diferença aqui é que atualmente são estacionários (a velocidade orbital corresponde à taxa de rotação da Terra), o que só é possível na linha do equador. Já as constelações Starlink, operam em uma órbita terrestre mais baixa, diminuindo latência, aumentado velocidade e cobertura. O intuito inicial é fornecer acesso a internet à (i) áreas remotas de difícil acesso, (ii) a um baixo custo e (iii) sendo muito fácil de usar.
Instalação: um cabo, uma antena, um roteador, uma fonte de energia, um tripé e um aplicativo para guiar a “auto-instalação”.
Velocidade: de 50Mb/s to 150Mb/s, sendo que a média para áreas remotas nos EUA até então era de 39Mb/s.
Latência: é o tempo que leva para levar dados de um lado para o outro, no caso da Stalink, muito pouco (20ms to 40ms), visto que os satélites Starlink orbitam 60x mais próximo da terra do que os tradicionais.
O mercado
Outros players com ambições similares incluem Amazon, Samsung, Oneweb, e Telesat e Iridium (que já tem 66 satélites em órbita), porém, somente a SpaceX consegue cobrir o processo inteiro: do desenvolvimento à operação.
E como toda boa inovação, recebe bastante críticas e cinismo: desde a poluição visual causada pelas constelações que podem ser vistas da terra, o aumento de ondas eletromagnéticas chegando na terra, até possíveis colisões.
O que rolou mundo afora
Apple: de acordo com o vazamento de um memo interno, Tim Cook diz que “funcionários que vazam informações dos memos internos, não pertencem a Apple”,
Twitter: mergulha no mundo cripto e lança novas funcionalidades que permitem dar gorjetas em bitcoin e fazer autenticação via NFT
União Europeia: com objetivo de diminuir o lixo e desperdício de eletrônicos, anunciou planos que obrigaria todos fabricantes de eletrônicos, inclusive a Apple a terem entradas USB-C
Netflix: vai as compras e adquire a empresa Roald Dahl, dona de catálogos como Willy Wonka, Matilda, Charlie e a Fábrica de Chocolate, por U$650mi.
Facebook: vai trocar de CTO. Depois de quase 10 anos no cargo, Mike Schroepfer dá lugar a Andrew Bosworth, em um movimento que mostra o foco da rede social no futuro: Realidade aumentada e virtual e o metaverso.
Transformando influencers em empresas, seguidores em investidores
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Se uma empresa está na bolsa, você pode comprar ações. Se uma empresa é privada, você pode investir em rodadas de captação. Agora, como investir no seu influencer preferido? Entra a DIVI-hub, cheeeeck!
A startup utiliza a tecnologia de blockchain para tokenizar canais do youtube, permitindo que os criadores monetizem seus projetos antes dos mesmos irem ao ar e que os investidores tenham acesso a uma porcentagem do lucro e/ou receita obtidos em um projeto.
O Processo
Ao criar uma conta na DIVI-hub, usuários podem comprar DIVIs, que são valores imobiliários precificados a partir de R$10 cada. Ao adquirir um desses, o usuário compra uma cota do projeto e se torna sócio do mesmo, participando da distribuição de lucros e podendo operar (comprar/vender) o seu próprio token em um mercado secundário posteriormente.
O Projeto
Depois de algumas batalhas legais com a CVM, a startup está pronta (e com permissão legal) para operar. Os primeiros projetos disponíveis para investimentos este ano serão…
Metaforando, do Vitor Santos, com 5.12milhões de seguidores no YT
UTC: O Desafio Final, dos Castro Brothers, com 4.5mil de seguidores no YT
Bees, da Bibi Tatto, com 8.91milhões de seguidores no YT
Street Bots, do Rato Borrachudo, com 3.7milhões de seguidores no YT
Stand UP Favela, de Fábio Rabin, com 893k seguidores no YT
Somados, os projetos já contam com ~40 milhões de inscritos em seus canais e o plano é captar até R$20 milhões nessa primeira rodada
O Potencial
Estima-se que existam cerca de 50 milhões de pessoas com a profissão influenciador digital, criando um mercado que promete alcançar U$15 bilhões de receita publicitária apenas em 2022.
A startup acaba de anunciar uma rodada de investimento de U$2.4 milhões em rodada pré-seed liderada pela americana Comstar International LTD. Com o capital, além do lançamento dos projetos nacionais, a empresa dará os primeiros passos na terra do tio Sam.
O que rolou Brasil adentro
E-ctare, a agrofintech voltada para soluções de crédito para produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio, fecha rodada que pode chegar à R$600mi nos próximos 3 anos.
SuperSim, a fintech que facilita e fornece empréstimos para a classe C e D, levanta R$136mi através de um FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios).
Lets Delivery, a startup que oferece um software de gestão de delivery (concentra todos apps em um), fecha aporte de R$2.1mi.
Easy B2B, startup B2B as a Service que otimiza resultados na compra e venda entre empresas, com uma experiência omnichannel, capta R$1.4mi via CapTable.
Gank.ai, a rede social para investidores onde usuários podem seguir, conectar e negociar ativos com outros usuários, recebe aporte de R$8mi para iniciar operação.