Bom dia, Droppers!
Há algum tempo o trabalhador brasileiro não se via diante do desafio de uma semana com 5 dias úteis. Apesar de ainda termos eleições e copa este ano, o próximo feriado prolongado deve acontecer somente em Outubro. #BraceYourselves.
Na edição de hoje, em 5 minutos e 40 segundos:
Os Venture Capitals sem fins lucrativos!
O que rolou mundo afora: Cripto, Obama, Elon & Bill, Stripe, Google
Snapchat Growth
O que rolou Brasil adentro: Eva & Gerencianet, Biosolvit & Ebios
Vamos lá?
Os Venture Capitals sem fins lucrativos!
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Isso mesmo que você ouviu. A profissão com principal intuito de gerar lucro, agora tem uma nova versão: a que não busca lucro (pelo menos, não aos investidores)…
Mas como funciona a estrutura tradicional de um VC?
Formalmente, empresas de venture capital são alocadores de capital, e os investidores que trabalham ativamente decidindo quais startups serão investidas são os VCs.
Eles mesmos passam por um processo de fundraising para levantar um fundo através dos chamados GPs (General Partners) e LPs (Limited Partners)
Além do fee de gestão (que normalmente variam entre 2-2.5% do valor total), no caso de um retorno positivo, também ficam com um carry (entre 15-30% do lucro).
E como funciona essa nova estrutura sem fins lucrativos?
São criados como organizações sem fins lucrativos e administrados por patrocinadores filantrópicos.
Ao invés de LPs e GPs, eles possuem doadores - o que significa que todo o retorno gerado dos investimentos, voltam para o próprio fundo, não para investidores.
Os doadores podem dar recomendações de quais startups devem receber investimentos.
Como todo o capital é reinvestido no próprio fundo, eles podem se tornar auto-sustentáveis, caso tenham sucesso. Alguns exemplos incluem:
Andreessen Horowitz’s TxO (Talent x Opportunity) Initiative;
Fifth Star Funds, destinado ao financiamentos de founders negros;
O sucesso dos fundos normalmente é incentivado pelo retorno que os gestores podem alcançar - o que, nesse caso, é irrelevante. Agora é pagar doar pra ver
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O que rolou mundo afora
Cripto: ao longo das últimas 38 semanas, empresas cripto sofreram 37 hacks, acumulando $2.9B de recursos roubados.
Obama: não irá renovar o contrato de exclusividade de seu podcast com o Spotify - que não ofereceu um novo contrato - e agora está buscando um novo lar.
Elon e Bill: Bill queria discutir sobre filantropia com Elon. Elon perguntou se Bill ainda tinha uma posição short no Tesla. Bill respondeu que sim. E Elon recusou o convite - e no final, as mensagens vazaram, Elon confirmou e zuou!
Stripe: a maior startup fintech privada do mundo lança funcionalidade para pagamentos a criadores, fornecedores e serviços usando cripto.
Google: está adicionando a opção de “Rejeitar todos Cookies” na Europa depois de ser multada por violação das leis de proteção de dados.
Snapchat Growth!
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Se você não tem entre 13-24 anos e nem mora nos EUA ou no Reino Unido, chances são de que você passa mais tempo no Insta e TikTok. Por outro lado, entre os jovens americanos e britânicos, o fantasminha amarelo tem 90% de market share!
Enquantos os baby boomers passam tempo acompanhando as tretas políticas e os memes do Elon Musk no Twitter com seus 217M de usuários ativos diários - a galera da matinê cresceu 18% no último ano, atingindo 332M de DAUs (daily active users) e, como consequência, viu a receita subir 38% este ano.
Qual a estratégia do Snap?
Depois de ter rejeitado a oferta multi bilionária de compra do Facebook e ter sua principal funcionalidade copiada pelo Instagram (stories), Evan Spiegel, o founder e ainda CEO, mudou a estratégia:
Mensagens > Stories: como stories virou comodite (instagram, tiktok, linkedin, twitter, whatsapp, etc), a rede social mudou o foco para conversas e se tornou um ambiente onde os jovens podem conversar sem ter seus pais e avós comentando suas publicações;
Android: o foco inicial foi no iOS, mas depois do ctrl C + ctrl V, eles reconstruíram o app Android, que ajudou na penetração de mercado fora dos EUA - leia-se, Europa, responsável por 76% do crescimento no Q1’22.
Privado > Público: enquanto os millennials se divertem fazendo lives, a gen Y+Z odeia. O Snap se aproveitou disso e construiu grupos fechados de compartilhamento.
Realidade Aumentada: entre os 332M usuários ativos diários, 250M utiliza a funcionalidade de realidade aumentada (leia-se, filtros interativos).
O Snap ainda opera no vermelho, mas já tem 35% mais usuários ativos que o Twitter e sua receita cresce mais rápido que todos os concorrentes. Além disso, as mudanças na política de traqueamento da Apple devem impactar sua linha de ads - e ainda precisam cair nas graças das agências e grandes empresas nesse quesito.
Não é que não faltam desafios para a rede, mas tanto quanto as espinhas do seu público, elas podem desaparecer com o amadurecimento.
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O que rolou Brasil adentro
Eva, a startup B2B que ajuda empresas a oferecerem benefícios flexíveis aos colaboradores, é adquirida pela fintech Gerencianet por valor não revelado.
Biosolvit, a startup de biotecnologia aportada pelo BMG UpTech comprou a divisão de oil&gás da Ebios, empresa de tecnologia sustentável
Contra dados não há argumentos
Status do dia
Performance das principais empresas Tech americanas este ano:
$TSLA: -5%
$AAPL: -9%
$AMZN: -13%
$GOOGL: - 17%
$MSFT: -18%
$NOW: -27%
$ADBE: -28%
$CRM: -33%
$TEAM: -36%
$SNAP: -37%
$FB: -45%
$PINS: -46%
$SNOW: -49%
$NFLX: -64%
$SHOP: -67%