💧 Smartphone War!
onde o rico fica mais rico, o pobre fica mais pobre + o que rolou Brasil adentro e mundo afora.
Bom dia, Droppers!
Ao mesmo passo que a Inteligência Artificial ameaça acabar com, pelo menos, 85 milhões de empregos ao redor do mundo, ela também deve criar novos 97 milhões de empregos - um net positive de 12 milhões.
Na edição de hoje:
Apple: 10x em 10anos para 1 tri
O que rolou mundo afora: Theranos, Tesla
BlackBerry: do céu ao inferno.
O que rolou Brasil adentro: Suno, QuintoAndar, ConectaLá, Core360, Bud
Contra dados não há argumentos: vendas anuais iPhone vs BlackBerry
Apple: 10x em 10anos para 1 Tri
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No dia 3 de Janeiro de 1977, Apple Inc. foi incorporada com um valuation de $3mi.
No dia 3 de Janeiro de 2022, Apple Inc. atingiu o valuation de $3 trilhões.
Apple foi a primeira empresa americana a cruzar a linha do 1 tri, 2 tri e dos 3 trilhões. Desde o início da pandemia (março 20), o valor das ações triplicou e o tempo que levou para atingir cada marco diminuiu exponencialmente:
42 anos: foi o tempo que levou para cruzar a linha do 1 trilhão;
2 anos: foi o tempo que levou para sair de um para 2 trilhões;
16 meses: foi o tempo que levou para sair de dois para 3 trilhões;
Neste nível, a Apple tem um valuation maior do que o GDP do Reino Unido ou da Índia.
Quem tem muito a comemorar é Warren Buffet (e o seu time na Berkshire), que comprou aproximadamente 1 bilhão de ações da empresa por ~$36bilhões ao longo de 2011-2014 e que hoje valem ~$150 bilhões. Em termos absolutos, é mais grana do que todos os VCs fizeram ao investir na Apple, Microsoft, Google e Facebook, JUNTOS!
Ps: a Berkshire não é um venture capital e, caso os VCs não tivessem vendido suas ações cedo demais, teriam um retorno maior.
Talvez o único trader melhor que Buffet seja a própria Apple, que possui um dos maiores (e mais bem sucedidos) programas de recompra de ações (buyback) da história, tendo re-adquirido aproximadamenten $476 bilhões em ações.
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O que rolou mundo afora
Theranos: a startup de testes sanguíneos que virou até série da Netflix teve sua founder e ex-CEO ser condenada por fraude. Elizabeth Holmes pode encarar até 20 anos de prisão.
Tesla: entregou quase 1 milhão de carros no último ano, batendo as metas trimestrais e anuais da empresa - o dobro do ano passado.
BlackBerry: do céu ao inferno
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Ontem (4/jan) foi o último dia de vida dos BlackBerrys - os aparelhos ainda em atividade pelo sistema operacional da RIM devem perder as funcionalidades de ligação, mensagem e dados. Os que operam com Android ainda devem ter mais tempo de vida…
A ascenção ao céu…
Os BlackBerrys eram produzidos pela canadense RIM, Research in Motion, fundada por dois recém-graduados em engenharia em Ontário.
Entre os anos 2000 e 2011, os prioneiros do teclado QWERTY chegaram a atingir 50% de marketshare nos EUA e 20% de marketshare global do mercado de smartphones.
Por volta de 2008, as vendas chegaram a dobrar de um ano para o outro atingingo $6 bilhões. Em 2011, no auge, vendas atingiram $19bilhões - e esse foi o primeiro ano que o iPhone também vendeu mais que os BBs.
O declínio ao inferno…
Não se pode atribuir a morte do BB à um ou outro fator, mas uma série de decisões que negativamente impactaram o futuro:
Teclado: era o pioneiro, até não ser mais. O lançamento do iPhone focou justamente na diferenciação do teclado touch usando o BB como exemplo;
Software: o sistema operacional apostou no Flash como sendo a tecnologia do futuro (errou) e desenvolvedores reportavam que era mais dificil criar no BB do que no iOS ou Android.
Enterprise: a RIM focou em segurança e email, as funcionalidades favoritas dos clientes corporativos - mas que não eram prioridade para os consumidores finais.
Parcerias: ao contrario do iPhone que usou a AT&T como distribuidor local, a RIM apostou na Storm - errou!
Oportunidade: mensagens online entre plataformas (WhatsApp, Messenger, SMS, Telegram) apresentavam uma janela de oportunidade multi-bilionária que a RIM deixou passar ao focar no BBM (serviço de mensagens exclusivo entre celulares BB).
Em 2016 a Black Barry produziu seu último smartphone e se reposicionou como uma empresa de segurança online (com um valuation de $5bi).
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O que rolou Brasil adentro
Grupo Suno: incluíndo a research, assets e outras frentes, vende participação minoritária para a XP Inc. que aumenta sua aposta na frente de conteúdos.
Quinto Andar: a proptech dominando o Brasil também quer expandir para fora dele e, para isso, adquiriu as operações imobiliárias da argentina Navent.
ConectaLá: a startup que descomplica a gestão de marketplaces, levanta rodada série A liderada pela RaiaDrogasil.
Core360pro: a startup de certificação e prescrição de treinamento físico, recebe rodada serie A de R$3.2 milhões liderada pela Venture Developer Futurum Capital.
Bud: a startup que oferece uma plataforma de gestão de OKR (Objectives and Key Results), capta R$1mi liderado pela Bossa Nova