💧 Sirius
O momento das edtechs no Brasil e nascimento da Sirius, o que rolou mundo a fora e o que rolou Brasil a dentro...
Morning, Dropers!
No topo da lista de melhores retornos de venture capital da @CBInsights, encontra-se o @WhatsApp, com um retorno de 275x no perÃodo de 3 anos. Hoje, a @AxieInfinity, o jogo online baseado em NTF, ameaça o primeiro lugar do ranking com 750x de retorno em um ano.
E para começar a semana bem, temos na edição de hoje:
A nova empreitada de Felipe Matos: a edtech Sirius
O que rolou mundo a fora
O que rolou Brasil a dentro
Contra dados não há argumentos
Edtechs: as universidades do futuro
Sirius, edtech, educação do futuro, inteli
De um lado, cortes no orçamento das universidades públicas em alta histórica, trocas constantes de ministros da educação, infraestrutura online de baixa qualidade, curriculos desatualizados da realidade do mercado e 50% dos estudantes formados reportando não se sentirem preparados para atuar no mercado.
Do outro lado, a McKinsey estima que aproximadamente 1 milhão de vagas não estarão preenchidas na área de tecnologia no pais até 2030, a busca e concorrência por talentos em uma máxima histórica, empresas estrangeiras contratando mão de obra nacional e inflando o salário médio, um trend acelerado pelo trabalho remoto.
No meio destes, Felipe Matos, o presidente da Associação Brasileira de Startups, ex-Startup Farm, ex-Startup Brasil e um dos nomes mais influentes no ecosistema de startups, que acaba de levantar uma rodada seed de R$5mi para tirar a Sirius Education do papel
A idéia é justamente preencher este gap entre o que o mercado precisa, e o que as faculdades e universidade oferecem. Não precisa ir muito longe para identificar algumas (grandes) oportunidades:
Um modelo hÃbrido: 80% online, 20% presencial (SP, SC, MG)
Duração: 6 meses no primeiro fellowship (ao contrário dos 6 anos do MEC);
Curriculos atualizados: a começar pelo curso de Ciência de Dados
Projetos reais: as atividades do curso serão casos e necessidades reais de empresas parcerias
Conexão mercado de trabalho: além do treinamento em entrevistas, alunos já podem ter remuneração e trabalharem para empresas parcerias logo no inÃcio.
Zoom Out
Felipe não está sozinho na missão de repensar a educação nacional. A Gama Academy, que também visa preencher este gap foi recentemente comprada pela ânima, e os sócios do BTG estão tirando o MIT-tupiniquim do papel, e vários outros players fizeram com que 2021 batesse o recorde em venture capital para EdTechs (10x maior que o ano passao, de $29mi para $222mi) - mas a oportunidade é grande o suficiente para todos.
O que rolou mundo a fora
Reddit: o berço dos memes, o bar dos memestocks, a rede social dos anonimos, atingiu um valuation de $10bi na sua última rodada de investimento, liderada pela Fidelity.
Disney+: o streaming dos super-heróis e desenhos chegou a marca de 116 milhões de assinantes e voltou a lucrar com os parques pela primeira vez desde o começo da pandemia.
Adidas: depois de comprar a Rebook em 2006, decidiu vendê-la para a Authentic Brands por $2.5bi - esta, por sua vez, se prepara para o IPO.
Apple: o update que irá fazer varredura nas suas fotos em busca de indÃcios de abuso infantil tem criado uma legião de detratores.
O que rolou Brasil a dentro
Mareo, a RHTech que oferece uma plataforma integrada para gestão de pessoas, capta R$5mi em rodada liderada pela KPTL.
Education Journey, a edTech que conecta profissionais e suas famÃlias à s soluções digitais de educação, fecha pré-seed de R$1.2mi.
equilibrium, a logtech que entrega uma plataforma online de gestão logÃstica fecha aporte de R$1.5mi.
BeeDoo, a edtech carioca que oferece captacitação para colaboradores, fecha aporte de R$20mi.
HeroSpark, a edtech que oferece um LMS (learning management system) e visa transformar profissionais em professores, capta R$17mi.
Guava, a software-house de recife é comprada pela VTex, que visa fortalecer presença no nordeste.
Mercos, a startup catarinense que oferece um CRM para times de venda B2B, foi comprada pela nuvini de Pierre Schumann.
Contra dados não há argumentos
33 edtechs brasileiras entre as 100 empresas mais inovadoras da America Latina