Bom dia, droppers.
Você nunca mais vai ser achar criativo por causa do seu background do Zoom depois de assistir o background deste repórter: dá uma olhada!
Mas, caso queira evitar a pancadaria, essa coleção fornece +130k fotos e ~30k vídeos. Nosso time já elegeu o preferido.Na edição de hoje, em 6 minutos e 12 segundos:
A guerra dos vídeos curtos está on!
O que rolou mundo afora: Pinterest, Ernst & Young, 3AC, Demissões, TikTok, Airbnb
O que rolou Brasil adentro: OneBlinc, Yapoli
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A guerra dos vídeos curtos está on!
youtube shorts, tiktok, instagram reels, snapchat
A corrida dos vídeos curtos não possui tantos competidores, mas está mais acirrada que disputas presidenciais. Entre mortos e feridos, 4 players ocupam a pole position e possuem forças e fraquezas bem diferentes uns dos outros…
#1: YouTube Shorts
1.5bi usuários usam YouTube Shorts mensalmente (MAU);
YB gerou $28bi em receita de ads no ano passado (2021);
📈 o YB foi o pioneiro dos vídeos online, já tem uma audiência massiva para vídeos longos, está na maioria das smart TVs, nos smartphones e tem ao seu lado toda infraestrutura e know-how de ads do Google. Em apenas 2 anos, o Shorts já tem 75% dos MAUs do Youtube - e também monetiza com assinatura.
📉 Há tempos o google não é mais reconhecido pelas suas, digamos, inovações e melhorias. É só dar uma olhada na bagunça entre Meets <> Chat <> Gmail para se ter uma idéia. Apesar das mentes brilhantes trabalhando em Palo Alto, a complexidade e burocracia interna podem desacelerar o progresso.#2: Instagram
1.3bi usuários usam Instagram mensalmente (MAU);
Insta gerou $11.5bi em receita de ads no ano passado (2021);
📈 historicamente a Meta já provou que sabe dar ctrl C + V mais rápido que ninguém. Novos esforços como vídeos de tela cheia, foco em reels, feed com conteúdos sugeridos vs seguidos, compra/venda de NFTs já está no ar e ainda não monetiza com assinatura.
📉 a empresa tem apostado todas as fichas no metaverso e a encomenda ainda está a caminho (e chegando via PAC). Os próximos anos devem ser de mais investimento que retorno.
#3: TikTok1bi usuários usam o TikTok mensalmente (MAU);
TT deve gerar $11.8bi em receita de ads este ano (2022);
📈 a plataforma começou a explorar monetização apenas recentemente. Além de já ter começado se aproveitando dos erros dos demais (foco no criador), ainda está arranhando a superfície em termos de possibilidade de monetização: compras no app, parceria com ecommerce, algoritmo as a service, assinaturas.
📉 os haters governamentais fazem fila. O app já é banido no segundo país mais populoso do mundo (Índia) e ameaçado no terceiro (EUA) - esta semana, a FCC americana enviou uma carta para Apple e Google pedindo que o app fosse retirado das suas lojas.
#4: Snapchat557mi usuários usam o Snapchat mensalmente (MAU);
Snap gerou $2.62bi em receita de ads no ano passado (2021);
📈 comendo pelas beiradas, Evan Spiegel conseguiu diferenciar seu app da concorrência ao torná-lo o favorito da nova geração. Enquanto os avós já criaram conta no Youtube e no Insta, ainda nem sabem da existência do Snap. Essa semana também colocaram no ar a assinatura premium.
📉 apesar do crescimento consistente ano a ano, o app ainda é bem menor que os demais concorrentes, não cresce na mesma velocidade e, toda criança, um dia cresce.
De um ponto de vista dos criadores e marcas, vídeos em formato curto podem servir como uma estratégia de aumentar a distribuição e direcionar tráfego para vídeos mais longos (os quais a oportunidade de monetização é maior) e outros formatos.
ex: o rei do podcast, Joe Rogan, tinha como melhor canal de atração os clips curtos que frequentemente viralizaram no Youtube.
De um ponto de vista da plataforma, cobrir vários formatos e tamanhos diferentes de vídeo permite expandir o público-alvo e aumentar a audiência.
ex: faz tempo que o YT tinha ‘apenas’ 60% de penetração em mobile, enquanto os demais tinham praticamente 100% - o shorts pode ser a peça que faltava.
Ah, e vale também mencionar que, logo depois da pole, seguem os demais corredores: LinkedIn Vídeo, Facebook Live, Instagram TV, Byte, Triller, e outros.
Cada um com seu algoritmo, cada um com sua estratégia, cada um com seus usuários… façam suas apostas!
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O que rolou mundo afora
Pinterest: o co-founder e atual CEO, Ben Silbermann, está deixando o trono. No seu lugar, entra o ex-google diretor de commerce Bill Ready.
Ernst & Young: a maior entre as “big-four”, vai pagar uma multa de $100mi depois de admitir que seus auditores trapacearam na prova de ética.
3AC: cantamos a bola, e não deu outra. Um dos maiores hedge fund criptos da história, recebe ordem de liquidação da corte da Inglaterra depois de não honrar os pagamentos.
Demissões: essa semana foi a vez do Substack (que demitiu 14), Netflix (demitiu mais 300), Tesla (assinou a carteira de 200), BYJU (600 funcionários na rua).
TikTok: tem um novo rei: Khaby Lame - o jovem senegales, que já é considerado a versão moderna do Charles Chaplin, se tornou a conta mais seguida da rede com 145milhões.
Airbnb: depois de banir temporariamente festas e eventos nas suas locações e reportar 44% de queda em reclamações do tipo, o Airbnb torna a decisão permanente. Quanto tempo até alguém criar o Airbnb para Festas?
O que rolou Brasil adentro
OneBlinc, a fintech oferecendo crédito com dedução na folha de pagamento para o setor público, capta U$20mi em rodada liderada pela InovaBra.
Yapoli, a startup atuando no mercado de DAM (digital assets management), capta rodada pré-seed de U$1.3mi liderada pela BossaNova e Darwin.
Woof, o marketplace de produtos pets, adquire a startup de desenvolvimento de software Toup por valor não declarado.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
BlockFi, a plataforma cripto que, depois de um série E em Julho, atingiu um valuation de $4.8bi, está sendo comprada pela FTX (o banqueiro 2.0 da edição passada), por meros $25mi!