💧 Saladas no topo das paradas!
+ A revolução no mundo dos online ads + O que rolou mundo afora e Brasil adentro.
Bom dia, droppers!
Você aí empreendedor pensando qual aceleradora melhor se encaixa com seu momento, estágio, país, estado, indústria? Finalmente alguém resolveu organizar tudo isso em uma lista com +2000 aceleradoras e incubadoras ao redor do mundo - check it out!
Na edição de hoje, em 6 minutos e 9 segundos:
Saladas no topo das paradas!
O que rolou mundo afora: CityCoins, Spotify, Microsoft, Apple, Netflix
Cookies de primeiros vs. de terceiros
O que rolou Brasil adentro: Digitra, Azos, La Decora
As saladas nunca foram tão pop!
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Cansado de abrir o iFood e encontrar as mesmas opções de hambúrguer, pizza, sushi e sentir que sua dieta vai por água abaixo? Pois bem, seus pesadelos podem estar perto do fim, as startups foodtechs de comida saudável - leia-se, salada - estão tendo o seu momento:
Olga Ri, que atua em SP e tem foco em delivery de saladas, captou R$30milhões em uma rodada série A liderada pela Kaszek.
Da Mata, também com atuação na grande SP e também fazendo entregas de saladas, captou ~R$25mi.
Greentable, foodtech de comida saudável - não apenas saladas - também fechou sua rodada de investimentos com valor não revelado.
Cada uma com sua particularidade, mas também com suas similaridades. O modelo de distribuição de todas é um mix entre:
(a) dark kitchens, ou seja, um coworking para cozinhas, o que faz com que o investimento inicial seja menor, a proximidade com os consumidores finais menor e o tempo de entrega mais rápido - exclusivamente para entregas.
(b) restaurantes físicos - que apesar do custo maior, também colaboram como ferramenta de branding e awareness - exclusivamente para atendimento presencial
(c) marketplaces, além do usuário comprar via iFood/Rappi/Outros, também pode fazer o pedido diretamente no site/app das startups.
Os alimentos podem vir fresquinhos ou congelados (no modelo da LivUp) e todas elas possuem um faturamento entre R$8-R$15 milhões por ano - atuando somente na capital paulista e com planos de expansão para a capital carioca.
Se a Sweetgreen, a versão americana do modelo, servir de exemplo, o sucesso vai ser grande. A startup levantou U$360mi em seu IPO com um valuation de U$5.5bi.
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O que rolou mundo afora
CityCoins: a moeda virtual lançada por Miami (MiamiCoin) já perdeu 95% do seu valor desde o lançamento em setembro. Já a irmã de Nova York (NYCoin) está em baixa de 80%.
Spotify: é o mais novo participante da festa dos NFTs. A plataforma está testando a funcionalidade com Steve Aoki e The Wombats - que podem promover seus próprios NFTs.
Microsoft: dobrou o orçamento para aumento de salário de seus executivos e aumentou o plano de ações em 25% em uma tentativa de reter talentos.
Apple: que eles estão trabalhando em um carro elétrico (e possivelmente autônomo) não é mais segredo. Mas a novidade é que ele não terá janelas!
Netflix: está sentido o efeito da queda de assinantes e esta semana demitiu 150 funcionários (-2% dos +11k funcionários)
Cookies de primeiros vs. de terceiros
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Primeiro veio a Apple mudando a política de privacidade “solicitar ao app não traquear”, depois veio o Google dizendo que irá bloquear o acesso de terceiros aos cookies no chrome. O resultado? Além de mais privacidade pro usuário, mais dificuldade para plataformas que sobrevivem de publicidade online. Com a queda de uns (3os), surgem outros (1os):
Dados de terceiros: dados coletados por meio de terceiros e intermediários. Ex: instagram e youtube.
Dados de primeiros: dados coletados diretamente do consumidor. Ex: seu registro de check-in em um hotel.
O Facebook foi um dos mais atingido pelas mudanças - que teve sua capacidade de direcionar anúncios para usuários comprometidos - além de ver sua receita de ads cair significativamente, os próprios anunciantes viram o custo aumentar enquanto a personalização e o alcance diminui.
Se não tem um intermediário para ajudar, vamos direto a fonte:
Enquanto anunciantes buscam por mais canais de anúncios personalizados, novos modelos de ads (e de negócio) começam a surgir em lugares inesperados:
Marriotts: a maior rede de hotéis do mundo irá oferecer ads personalizados nas telas e sites dos hotéis. A plataforma construída em parceria com o Yahoo utiliza dados anônimos dos usuários para personalizar os ads.
Uma família pode ligar a tv do banheiro e ver o comercial de um parque temático. Um executivo na suíte master pode ver comercial de uma BMW.Wallgreens: uma das maiores redes de mantimentos dos EUA começou a oferecer ads interativos na porta digital dos freezers de suas lojas - construído em parceria com a startup Cooler Screens.
Ao passar no corredor de frios, você não verá mais as portas transparentes, e sim uma tela digital 4K que permite ver os produtos e ads que estariam dentro.Walmart: a maior rede de varejo americana construiu a plataforma Connect - permitindo que anunciantes não apenas publiquem ads mas que esses também comercializem ads dentro de suas próprias plataformas.
DoorDash, Instacart, GoPuff: os apps de entrega gringos, também entraram na dança dos anunciantes e começaram a oferecer a possibilidade de ads e anuncios dentro das suas plataformas.
Seu conceito de empresa de mídia está prestes a ser atualizado!
A soberania de Google e Facebook no universo de +$500bi de publicidade online agora é ameaçada por novos entrantes. Segundo um relatório da McKinsey, o retorno sobre o investimento de ads feitos com dados de primeiro de 3-5x maior que o das plataformas de terceiros.
A Amazon, que recentemente entrou no mundo dos ads, já gerou $31bi de receita em ads no ano passado. O Walmart reportou $2.1bi da sua vertical de ads. Macy's, a loja de departamentos, gerou +$105mi através de venda de ads em seus espaços físicos e digitais. O Orkut, naaah - brincadeira!
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O que rolou Brasil adentro
Além de um encontro hoje, entre Elon Musk e Bolsonaro, possivelmente sobre trazer a StarLink para o Brasil…
Digitra.com, a startup que oferece infraestrutura para que bancos e outros negócios tradicionais possam comercializar criptomoedas, capta ~R$25mi em rodada liderada pelo fundo Profitus.
Azos, a insurtech brasileira que cria e comercializa seguros de forma digital e por meio de corretores parceiros, captou R$30mi em uma extensão do série A liderada pela Munich Re Ventures.
La Decora, a startup que oferece projetos de decoração 100% online, finaliza aporte de R$650k liderado pela Potato Valley e Captal.
Contra dados não há argumentos
Status do dia
Durante o ano de 2021, foram investidos US$16.3 bilhões em ~900 negócios/startups na America Latina - entre os 10 fundos mais ativos 7 são brasileiros - via Startupi.