💧 QRCode e Mamutes
O fim dos cardários e dos garçons, o que rolou mundo afora (Ford, SpaceX, Microsoft, Discord), Mamutes: da extinção a ressurreição, o que rolou Brasil adentro (JurosBaixos, DebitoDireto, MotoristaPX)
Morning, Dropers!
Os ganhadores do prêmio Ig Nobel deste ano, da revista Improbable Research, destinado a invenções que fazem as pessoas rirem primeiro para depois pensar, foi dado a um grupo de pesquisadores da Universidade de Cornell e do ministério do meio ambiente de Namíbia que descobriram a melhor forma de transportar rinocerontes… de cabeça para baixo.
Anteriormente, o prêmio já foi dado a uma pesquisa correlacionando a obesidade dos políticos com o grau de corrupção e outra desvendando se as barbas nos humanos foram uma evolução genética para evitar socos na cara!Na edição de hoje:
O fim dos cardários… e dos garçons?
O que rolou mundo afora: Ford, SpaceX, Microsoft, Discord
Mamutes: da extinção a ressurreição.
O que rolou Brasil adentro: JurosBaixos, DebitoDireto, MotoristaPX, Skoob
O fim dos cardápios… e dos garçons?
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Qual o problema que todo jovem em um curso de empreendedorismo na faculdade busca resolver? Acertou quem disse filas de baladas. A startup Liuv, criada por João Quintella, acaba de levantar uma rodada de R$9 milhões da Cielo para revolucionar a forma como estabelecimentos atendem e fidelizam seus clientes!
Depois que o lockdown no Brasil começou a afrouxar as regras, uma mudança nítida estava presente em todos os bares, restaurantes e baladas do país: os cardápios sumiram e, no lugar deles, entraram os QRCodes.
O que pouca gente - de empreendedores à consumidores - percebeu, é que o QRCode não é apenas uma economia na impressão de papel, mas sim um sistema integrado de gestão de estabelecimentos que, se bem aproveitado, possibilita:
Pagamento de comandas;
Pagamento direto na mesa;
Pré-pedido;
Ficha virtual;
Programa de fidelidade;
Ofertas de marketing (descontos, planos, promoções);
Zoom In
A startup monetiza através de um fee a cada transação realizada no app, além de uma taxa de implantação e em 2019 (início da pandemia), já transacionavam R$8.5mi por ano e agora possui parcerias estratégicas com Oracle, TOTVS e Visa.
Ao trocar o cardápio físico pelo online, a ligação para reservar mesa por um pedido online, a campanha de ads por um SMS a um cliente, o bloquinho de notas do garçom pelos cliques no app… estabelecimentos centralizam toda a operação e transformam os pontos de contato em dados digitais, permitindo otimização da equipe de funcionários em até 30% e um atendimento até 75% mais rápido.
Zoom Out
O número de pessoas usando QRCode para realizar pagamentos deve chegar a 2.2 bilhões em 2025 - um terço de todos usuários de smartphones do mundo - movimentando U$2.7 trilhões durante o mesmo período. Apesar de ainda estar engatinhando no Brasil, se comparado aos EUA e Índia, 35% dos donos de smartphones já disseram ter realizado um pagamento online via QRCode.
Mas a Liuv não está sozinha. A startup OiMenu anunciou a aquisição da concorrente Styme e planeja atingir um faturamento além dos R$100mi até 2026 e o Ifood também já lançou sua própria versão dos cardápios digitais.
O que rolou mundo afora
Ford: se juntou ao Wallmart e a startup de carros com direção autônoma Argo AI, em uma parceria que oferece serviço de delivery com carros autônomos em Miami, Austin, Texas e Washington.
SpaceX: lançou com sucesso a primeira tripulação somente de civis, nenhum astronauta presente para o espaço na missão Inspiration4 - que ficará 3 dias dando voltas ao redor da Terra.
Microsoft: está dando um fim nas senhas. Todos os produtos, do Outlook ao Xbox poderão ser acessados com um combo de reconhecimento facial e autenticação de digitais.
Discord: depois de recusar uma oferta de U$10bi da Microsoft, o app de comunicação favorito dos gamers e do metaverso, fecha rodada de U$500mi.
Da extinção à ressuirreção… mamutes!
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Os mamutes peludos e chifrudos desapareceram da face da terra. 10k anos depois e dois empreendedores se juntaram para criar a Colossal, uma startup com a missão de trazê-los de volta pra vida…
Ma como?
Primeiro vão editar células da pele de elefantes asiáticos com DNA de mamute retirado de espécimes congeladas utilizando a tecnologia CRISP;
Segundo fazer a gestação de um óvulo criado em laboratório em um elefante ou um útero artificial, um processo que leva 22 meses;
Terceiro dar a luz a um elefante peludo resistente a temperaturas baixas que se comporta e se parece com os extintos mamutes!
Ma porque?
Extinção: os elefantes asiáticos estão ameaçados e, uma das estratégias para protegê-los é ajudá-los a sobreviver em temperaturas mais baixas no ártico;
Proteção ambiental: animais do porte do mamute derrubam árvores que, por consequência, restauram as pastagens;
Ma quem?
Professor geneticista de Harvard George Churn, que trabalhou no projeto genoma;
Empreededor tech Ben Lamm, ex-CEO da Hypergiant, Conversable e Chaotic Moon;
Investidor Thomas Tulllevantaram, o ex-CEO da empresa que criou o Jurassic Park
Nem todo mundo está animado com a ideia. Grupos de cientistas argumentam sobre os riscos de intervenção no ecossistema e também da efetividade da recuperação do meio ambiente.
Mas, caso bem sucedida, a Colossal estará no topo de uma montanha de propriedade intelectual com aplicações das mais diversas. O foco inicial no mamute é mais um play de branding (Harvard <> MTV) do que o foco final da startup, que poderá usar CRISPR para diversos fins: edição genética em humanos, úteros artificiais, clonagem de espécies, criação de novas espécies, etc.
O que rolou Brasil adentro
JurosBaixos, a startup que oferece solução completa (planejadores financeiros, cursos sobre educação financeira e serviços para empresas) fecha rodada de R$3mi de 650 investidores via CapTable.
DébitoDireto, a startup otimizando a gestão e pagamento dos boletos para empresas, fecha rodada de R$300k liderada pela Darwin Startups.
MotoristaPX, a startup que conecta conecta caminhoneiros autônomos a transportadoras de cargas para serviços pontuais, ou seja, o Uber dos Caminhoneiros, fecha aporte de R$2mi liderado pela ACE Startups
Skoob, a rede social destinada a leitores, anunciou a venda para a Americanas por valor não declarado.
Contra dados não há argumentos
