💧 Musketweer!
+ Sua entrega está chegando, de drone + O que rolou mundo afora e Brasil adentro
Bom dia pós feriado prolongado, droppers!
Nem só da lista dos 30 antes dos 30 vive a Forbes. Saiu a edição da Forbes Midas, uma lista com os top 100 VCs do universo tech. No topo, Chris Dixon - responsável pelos investimentos cripto da a16z - e, pela primeira vez, dois latino americanos: Nicolas Szekasy, da Kaszek, e Meyer "Micky" Malka, da Ribbit Capital.
Na edição de hoje, em X minutos e Y segundos:
Hostile Takeover: Musk, Twitter e Poison Pill
O que rolou mundo afora: NFT, Apple, Mercedes
Sua entrega está chegando, de drone!
O que rolou Brasil adentro: Lovin' Wine, Mercado Radar
Musk, Twitter e Poison Pill
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Não é de hoje que o Twitter recebe ofertas de compra. Yahoo, Facebook, Google, e até a Walt Disney já mostraram interesse no passado.
Apesar do significado cultural: é considerada a praça pública da internet, megafone dos polÃticos, ringue dos tech CEOs e palco para 206 milhões de usuários ativos diários.
Tem pouco significado econômico: o Facebook abriu IPO em 2012 e, desde então, suas ações valorizaram 449%, atingindo um valuation de U$573B. Twitter, por outro lado, abriu capital em 2013 e suas ações valorizaram apenas 8% desde então, valendo U$34B - isso durante o perÃodo de maior alta nas ações tech da história.
S1E1: Musk vai ao ataque
A temporada começou com a compra de uma fatia significativa das ações da empresa, 9.3% e veio acompanhada de um convite para que ele fizesse parte do conselho - que foi declinada em seguida.
Ao invés disso, no melhor estilo Elon, fez uma oferta para comprar 100% da empresa no preço de US$ 54,20 por ação, o que avaliaria a empresa em U$43B - um prêmio de 20% sob o valor atual e que, em teoria, seria do melhor interesse dos acionistas.
Se o Twitter aceitar a oferta, Musk tira a empresa do mercado de ações e a torna privada - segundo ele, essa é a única forma de fazer as mudanças pró liberdade de expressão que a plataforma precisa. Mesmo assim, prometeu manter o máximo de acionistas que tiverem interesse que a lei permitir.
S1E2: Twitter contra ataca
Reunião de emergência convocada e o board, que conta com o CEO da SalesForce, Brett Taylor, o fundador Jack Dorsey, o atual CEO Parag e mais meia dúzia de gato pingado que, juntos, possuem 0.12% das ações, opta por tomar a pÃlula do veneno (poison pill).
Poison pill: pode ter configurações diferentes dependendo da empresa, no caso do Twitter, prevê que quando um investidor alcançar 15% do capital sem negociar com o conselho, os demais acionistas ganham o direito de adquirir novas ações a um preço abaixo da cotação atual do mercado.
A mudança no regimento não impede, na prática, que Musk compre todo capital - mas deixa o processo mais caro e mais burocrático.
S1E3:
Jack Dorsey, que a pouco tempo deixou a posição de CEO mas manteve a cadeira no conselho, já começou a se posicionar publicamente contra as decisões tomadas, afirmando que a composição do conselho sempre foi uma das disfunções do Twitter.
Elon Musk deu uma entrevista no TED Talks onde, além de afirmar que os motivos da sua proposta não são financeiros/econômicos, também diz que existe um plano B na manga. Enquanto isso, usa a própria plataforma do twittter para fazer uma pequisa com +2milhões de respondentes, perguntando se a decisão deveria ser do conselho ou dos acionistas.
Aguarde os próximos capÃtulos…
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O que rolou mundo afora
NFT: o primeiro tweet de Jack Dorsey, que foi vendido por $2.9M ano passado, foi para um leilão por $48M mas recebeu o maior lance de $280.
Apple: pode ser a próxima gigante tech, depois da Amazon, a ver seus funcionários criando um sindicado.
Mercedes: apresenta modelo de carro com autonomia de 1000km com apenas uma recarga de bateria, ultrapassando a Tesla.
Sua entrega está chegando, de drone!
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Depois de anos de muito hype, as primeiras entregas realizadas via drones estão finalmente alçando vôos:
A Walgreens, que usa o programa de drone do Google, Wing, para entregar um portfólio de 100 produtos - entre remédios e suplementos - em algumas cidades dos EUA. Com 200k drones produzidos, voam a uma velocidade de até 100km/h e conseguem carregar até 1.5kg em produtos.
A Walmart, que não ia ficar pra trás, investiu na startup DroneUp, e também já conseguiu licença da FAA para entregar os primeiros pacotes - como 90% da população americana vive há menos de 10 milhas de uma loja, as entregas são realizadas em até 30 minutos.
A Amazon, que anunciou o programa Prime Air em 2013, criou uma tecnologia própria e conseguiu as licenças de teste do governo americano e britânico para realizar as primeiras entregas. O plano é realizar 500M entregas/ano enquanto reduz emissão de poluição dos seus caminhões.
O iFood também conseguiu autorização da ANAC para, em parceria com a startup Speedbird Aero, realizar suas primeiras entregas via drone - tornando-se os pioneiros na América Latina - que devem acontecer em Campinas.
Além das barreiras legais, uma das forças jogando contra o sucesso dos programas é a mão de obra qualificada para pilotar os drones. Apesar do plano de voo ser feito automaticamente, ainda é necessário o acompanhamento (e, se preciso, intervenção) de um humano - mas quantos pilotos de drone você conhece?
Nem só de entregas vive o mercado de drones. Olha só essa projeção do rei da Arábia Saudita feita com 2300 drones sincronizados voando simultaneamente. Ou também esse QR Code gigante, no 1o de abril, durante o festival SxSw, que te direcionava para o clipe do Rick Roll.
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O que rolou Brasil adentro
Lovin‘ Wine, a startup de vinhos em lata, concluiu rodada follow-on e capta R$2.5mi de 398 investidores, em apenas 9h, via CapTable.
Mercado Radar, a retailtech que oferece uma plataforma de otimização de ativos vendidos em marketplace, capta R$1mi de 224 investidores via CapTable.