Fala, Droppers!
Se os ads são a moeda de troca que da internet, os memes é o idioma favorito da população e, se você ainda sofre para encontrar o meme perfeito para aquela situação, saca só o Memegine - o google dos memes.
Na edição de hoje:
RBF: revenue-based-financing, o funding da recorrência
O que rolou mundo afora: Ford, Coinbase, Climate Tech,
2022: o ano do mobile
O que rolou Brasil adentro: 2TM, Hauseful, ExtraClass, BeezaBrazil, Vesti & Ziro, Brex, Guru
O funding da recorrência, o RBF!
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Receitas recorrentes são a espinha dorsal das startups de SaaS (Software as a Service) e dos modelos de assinatura. Licenças de serviços B2C como Spotify e Netflix ou de B2B como a RDStation e o pacote office da Microsoft, se baseiam no modelo: compra uma vez, pague todos os meses seguintes.
É em cima de tal previsibilidade de receita que a a55 criou um modelo alternativo de financiamento ou crédito, mais rápido (até 7 dias), mais fácil (sem burocracia) e sem diluição (não pega equity): a startup cria um modelo de análise de crédito baseado nas receitas/vendas futuras e fornece crédito sem pedir equity em troca.
Os dois lados de um monte de moedas
O lado do empreendedor: a a55 é uma alternativa ao modelo tradicional de venture capital e venture debt, um tipo de “adiantamento de recebíveis”. A startup já atendeu 500 clientes e originou R$300mi desde sua fundação em 2018.
O lado do investidor: a a55 também quer dar acesso ao mundo das startups para investidores não institucionais, que podem escolher dentro de uma plataforma open-finance se querem ou não participar de uma nova rodada de investimentos.
O plano é fechar o ano com R$500mi na carteira e R$1bi de crédito concedido - para isso, a startup acabou de fechar uma rodada série B de R$93mi liderada pela Movile (do Ifood) e Mouro Capital (do Santander).
O mercado de “revenue-based financing” (RBF) deve atingir U$42bi em 2027, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 61.8% ao ano. E o modelo já tem alguns players bem consolidados nos países vizinhos:
Velocity.in e GetVantage da Índia
Re:cap da Alemanha
Choco-Up da Ásia
Ritmo do Reino Unido
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O que rolou mundo afora
Ford, atinge $100bilhões de valor de mercado pela primeira vez. Mérito da sua entrada no mercado de veículos elétricos.
China, bateu recorde de vendas de veículos elétricos com 2.99milhões de unidades vendidas em 2021, um aumento de 169% do ano anterior.
Coinbase, a corretora pública de criptomoedas adquire a plataforma FairX e planeja entrada no mercado de futuros e derivativos.
Climate Tech, segundo um relatório da PwC, startups com tecnologia voltada para o clima levantaram 210% a mais de capital no primeiro semestre de 2021 atingindo U$87.5bi
2022: o Ano do Mobile
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Atualmente, 6.648 bilhões de pessoas possuem um smartphone, ou seja, ~84% da população mundial. Se considerarmos que ~92% da população global tem algum tipo de celular, faltam menos de 10% para que os smart ocupem 100% do mercado (7.26 bilhões) - um crescimento de quase 50% no número de usuários apenas nos últimos 5 anos.
O report anual da App Annie traz alguns insights importantes sobre esse mercado em 2021:
230 bilhões de downloads de apps (5% de crescimento/ano);
Puxados principalmente por compras de games e assinaturas digitais. Os mercados que registraram maior taxa de crescimento foram: Paquistão, Peru, Filipinas, Vietnã, Indonésia e Egito.
$170 bilhões foram gastos na App Stores (19% de crescimento/ano);
O número total de aplicativos lançados no iOS e em Android ultrapassou os 21 milhões, sendo que 2 milhões deles foram lançados no último ano.
4.8 horas por dia de tempo médio por usuário (30% de crescimento/ano);
Liderado por países como Brasil, Indonésia e Coréia do Sul, usuários passaram mais tempo em frente a tela do celular do que assistindo televisão.$295 bilhões foram investidos em mobile ads (23% de crescimento/ano);
A cada 10 minutos no celular, o usuário passou 7 deles em aplicativos sociais, de fotos ou de vídeos.
233 foi o número de apps com +100M de receita (20% de crescimento/ano);
Um crescimento de 20% do ano passado (193 apps). Desses, apenas 13 conseguiram ultrapassar a barreira de faturamento de $1bilhão (8 no ano passado).
A projeção é que a taxa de crescimento se mantenha ou cresça em todos os pontos analizados acima, puxados pela implementação e adoção do 5G. Entre as palavras mais buscadas no ano no Brasil, estão:
google meet
zoom
meet
claro
linkedin
meetings
team
vagas de emprego
minha claro
cpf
Brasil também ocupou o topo do ranking na adoção de apps financeiros com 175% de crescimento no número de downloads nos últimos 4 anos - um mercado ainda engatinhando se considerarmos que 70% da população ainda não tem um cartão de crédito e 80% não tem uma conta bancária.
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O que rolou Brasil adentro
2TM, a holding dona do Mercado Bitcoin, adquire a corretora cripto portuguesa CriptoLoja e entra no mercado Europeu.
Hauseful, a proptech floripana que oferece serviços para o mercado imobiliário, capta R$1.6mi da Gávea Angels e Harvard Angels.
ExtraClass, uma edtech focada na capacitação de professores, é adquirida pela Labor Educacional (uma organização sem fins lucrativos.
BeezaBrazil, a foodtech alagoana que usa tecnologia para inovar no mercado de mel e apicultura, levanta R$4.5mi via CapTable.
Vesti e Ziro, as duas startups do mercado fashion no atacado anunciam fusão das operações e uma nova injeção de capital.
Brex, a fintech do cartão de crédito para startups, anuncia fechamento da rodada série D de U$300mi à um valuation de U$12.3bi liderado pela Greenoaks Capital e Technology Crossover Ventures (TCV).
Guru, o app de investimentos gamificado (a lá RobinHood), anuncia extensão da rodada de investimento de U$750k e planeja entrar em cripto.