💧 Global Tax + National Coin
Juros globais para todas multinacionais, Bitcoin vira gente moeda grande, e mais...
Bom dia, Dropers!
Enquanto a JBS teve que desembolsar R$11mi para recuperar os dados sequestrados pelos hackers, a Colonial Pipeline, o oleoduto, recuperou 90% dos quase U$5mi que pagou em bitcoins para recuperar seus dados. Como? Bem… os hackers mantiveram seus bitcoins online, ao invés de armazená-los em cold-wallets.
O imposto universal
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Você já parou para pensar por que a maioria das empresas americanas está registrada em Delaware? Ou por que empresas preferem abrir escritórios na Irlanda quando expandindo para a Europa? Benefícios fiscais!
Pois bem, multinacionais utilizam de sistemas n̶ã̶o̶ complexos para pagarem menos impostos. Até então, tais empresas pagavam impostos apenas nos países onde estão sediadas, mesmo que suas receitas fossem distribuídas ao redor do mundo todo. Porém, um acordo entre o G7 (Canada, França, Alemanhão, EUA, Italia, Japão, e o Reino Unido), promete mudar essa realidade.
Os minitros do G7 chegaram a um acordo para taxar o lucro das multinacionais em, no mínimo, 15%, independente de onde elas estejam, incluíndo fontes online (looking at you big techs).
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A proposta ainda tem um longo caminho a ser percorrido. Caso seja aprovado na reunião do G20 no mês que vem, ainda falta a aprovação dos outros 139 países envolvidos com a OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development).
Enquanto os “paraísos fiscais” tremem na base, outros países que, atualmente, apenas veem o dinheiro passando, vão poder ficar com um pedacinho do bolo. O FMI estima que, 40% de todo investimento internacional é “dinheiro fantasma” - ou seja, um ping pong de repasse financeiro entre empresas de faxada para pagar menos impostos.
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Como diz Benjamin Franklin: “nada nesse mundo é certo, a não ser a morte e os impostos”. Se aprovada, a nova lei impactará principalmente o balanço das empresas de tecnologia, que com custos fixos proporcionalmente baixos e alta capacidade de distribuição global (software não precisa de entregador), se aproveitam de manobras fiscais a anos.
A moeda digital nacional: Bitcoin
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El Salvador fez história essa semana ao se tornar o primeiro país a aceitar bitcoin nacionalmente como uma moeda corrente: "livre, ilimitado em qualquer transação e a qualquer título de pessoas físicas ou jurídicas públicas ou privadas".
Um dos argumentos do presidente millenial (Nayid Bukele, 39 anos) para conseguir aprovar a lei no congresso (62 dos 84 votos) é que o país possui ~70% da população sem contas bancárias e a moeda digital pode acelerar e facilitar esse acesso.
Os funcionarios do governo receberão salários em bitcoin, mas poderão converter para dolar através de um app imediatamente após o recebimento. Pagamentos de impostos também poderão ser realizados via bitcoin - que agora precisará ser, legalmente aceito em qualquer estabelecimento.
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Enquanto os países com moedas fortes - U$, €, £, SFr - enxergam as criptomoedas como uma ameaça a sua soberania economica, a galera do fundão (R$, Pesos, COP, ARS) aproveita a janela de oportunidade para se posicionar no que, potencialmente, pode se tornar a nova revolução da web (Web3.0).
Outros países da America Latina também dão os primeiros passos nessa direção:
🇸🇻 El Salvador: @nayibbukele, @monicataher
🇵🇾 Paraguai: @carlitosrejala
🇵🇦 Panama: @gabrielsilva8_7
🇦🇷 Argentina: @fsancheznqn
🇧🇷 Brasil: @FabioOstermann
🇨🇴 Colombia: @JCastroS
🇲🇽 Mexico: @IndiraKempis, @eduardomurat
🇪🇨 Equador: @JuliusEC
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Já se preparando para as críticas em relação ao consumo de energia necessário para mineração, também iniciaram um projeto para usar o vapor que sai dos vulcões de El Salvador como um gerador de energia limpa.
A cada quatro Salvadorenhos, um mora fora do país (principalmente buscando mais oportunidades economicas) e praticamente três de cada dez dólares da economia de El Salvador vem de alguém que mora fora enviando dinheiro para familiares que ainda moram no país. Mesmo com a volatilidade e incertezas da criptomoeda, a legalização é uma forma de universalizar o acesso e distribuição de dinheiro local.
Rounds, M&As, Exits e mais
MadeiraMadeira, o unicórnio brazuca de vendas online de móveis e artigos para casa, começa a colocar seu aporte de U$190mi para jogo com aquisição da startup iTrack Brasil, software de rastreamento e gestão de entregas.
Company Hero, a startup que desburocratiza a jornada de prestadores de serviço e PMEs, fecha aporte serie A de R$3.2 mi.
Buser, a startup de “fretamento colaborativo”, onde a viagem só acontece caso tenha um numero mínimo de interessados, que dividem os custos entre si, fecha rodada de R$700 mi.
Mark 2 Market, a startup tesouraria online e gestão de risco, fecha captação de R$10.8 mi e planeja expandir portfílio de soluções financeiras.
Camerite, a startup com soluções de videomonitoramento colaborativo, fecha rodada de investimetno com captação de R$15 mi.
Karvi, o marketplace argentino online de compra e venda de carros usados, fecha rodada de R$10 mi e mira expansão no Brasil.