Buon giorno, Droppers!
Na semana passada falamos sobre o mecanismo de busca que plantava árvores a cada pesquisa, o Ecosia. Já esta semana, a recomendação é o mecanismo de busca de cursos online gratuito dos mais diferentes assuntos, o Class Central.
Na edição de hoje:
DNVB: digitally native vertical brands
O que rolou mundo afora: Thailandia, Meta, Snapchat
O que rolou Brasil adentro: Speedbird.aero, Livus, 180 Seguros, Mafagafo
DNVBs: digitally native vertical brands
marcas digitais, integração vertical, controle da cadeia
Se você sabe o que é um disquete, rebobinar uma fita VHS e usar o Winamp, você parte da última geração que migrou do mundo offline para o online.
Hoje a galera já nasce com a conta de email criada, o perfil do instagram criado, sonham em ser youtubers e podem chamar vídeo-game de profissão.
Se o mundo e perfil do consumidor mudou tanto… o mesmo tinha que acontecer com as marcas!
Conheça as marcas verticais nativamente digitais.
Conforme as novas gerações se tornam velhas - Gen Z já formam +32% da população global e controla $44bilhões em despesas discricionárias - um novo tipo de marca ganha os corações e esvazia as carteiras das novas gerações, as DNVBs:
Verticais: porque controlam toda a experiência do usuário e do processo, da fabricação até a entrega do produto.
Nativamente digitais: porque nasceram online e se relacionam diretamente com seus consumidores finais, sem intermediários.
O que esse novo público espera de suas marcas favoritas é muito diferente do que era esperado pelos seus avós e pais. Os principais pontos listados por uma pesquisa que buscando entender o que as novas gerações valorizam em suas marcas favoritas ressaltam isso: autenticidade e transparência, personalização, responsabilidade ambiental e social, inclusão e diversidade, empatia e propósito - você consegue ver algum desses traços nas ‘antigas’ propagandas de cerveja com mulheres de biquíni?
Do PDV ao PPC…
Ao controlar todo processo e priorizar os meios online, essas marcas conseguem alcançar uma lucratividade de 4-5x aos tradicionais modelos físicos, sem estoques e sem intermediários. Além do benefício de ter um canal de comunicação direto com seus clientes no meio digital - bem diferente do SAC 0800 escrito em letras pequenas no seu sabonete - essas marcas geram uma quantidade absurda de dados ao longo de todos os pontos de contato que, por sua vez, são usadas para criação de novos produtos, melhoria da experiência do usuário, análise de trends e mais. Algumas das marcas nacionais que “crack the code” desse modelo:
Liv Up: no segmento de alimentação
Amaro: no segmento de vestuário
Zissou: no segmento de colchões
Sallve: no segmento de cosméticos
Yuool: no segmento de calçados
Dr Jones: no segmento de beleza masculina
Do MEI para o LTDA…
A Adventures é uma holding de DNVBs, que acaba de levantar um série A de R$50milhões a um valuation de R$450mi.
Diferentemente da sua principal concorrente, a Merama, que com seus R$2bi de valuation, tem um modelo de compra marcas existentes, a Adventures cria suas próprias marcas do zero.
O modelo usa e abusa do marketing de influência, usando o alcance e audiência desses astros online para lançar marcas em parceria. O modelo já foi testado e aprovado nos EUA.
Mr. Beast, a estrela do youtube lançou seu próprio hamburguer.
Eminem, lançou o Mom's Spaghetti, um restaurante inspirado em sua música.
Snoop Dogg, deve lançar em breve seus próprio hot dogs: Snoop Doggs.
Rihanna, e sua marca bilionária de cosméticos, a Fenty.
E a lista continua com George Clooney, Ryan Reynolds, The Rock, Kardashians, Gwyneth Paltrow, etc…
Por aqui, a Adventures já lançou:
Auê Sienna, uma marca de produtos de beleza para adolescentes em parceria com a influenciadora mirim Sienna.
Bai Burguer, em parceria com um dos principais streamers nacionais, o Gustavo “Baiano”.
Ao invés de vender para clientes, essas marcas vendem para fãs. Ao trazer os influenciadores para a sociedade, conseguem diminuir o CAC (custo de aquisição de clientes), melhorar o LTV (lifetime value) e se aproveitam da fidelidade e autenticidade de ambos: produtos/marcas e influencers/pessoas.
TAM: total addressable market
Com mais de 2 Trilhões de GDP e apenas ~5% de penetração do ecommerce na economia, o Brasil é um dos terrenos mais férteis e promissores para essa nova categoria.
Somos o segundo principal mercado do Instagram, também o segundo maior mercado para o Uber (com SP sendo o maior volume de corridas do mundo), o quarto maior mercado do segmento de beleza e… não menos importante, o país que é mais influenciado por influencers do mundo!
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O que rolou mundo afora
Thailandia: elimina o imposto de 15% em cima de ganhos de capital provenientes de cripto e quer se tornar destino empreendedor web3.
Meta: ameaça bater em retirada da União Européia caso as leis não permitam que os dados europeus sejam processados em servidores americanos.
Snapchat: enquanto a Meta assistia $31bilhões desaparecerem, a rede social concorrente postou o primeiro trimestre rentável da sua história.
Spotify: em meio as controvérsias sobre fake-news e palavras racistas, a empresa “desapareceu” com ~70 episódios do podcast de Joe Rogan
Netflix: apresentou seu “cardápio” de filmes para 2022. Serão 86 no total - mais que um por semana - e +$17bi investidos.
O que rolou Brasil adentro
Speedbird Aero, a startup revolucionando o delivery com drones (e a única autorizada pela Anac), prepara captação de R$35mi liderada pela BJV Ventures.
Livus, a plataforma que te ensina a lançar, gerir e lucrar com workshops e cursos online, levanta seed round de R$5.6mi, liderada pela Big Bets e K50.
180° Seguros, a insurtech criando seguros customizados para empresas, levanta R$177 milhões em rodada liderada pela 8VC.
Mafagafo: o primeiro jogo play-to-earn criado por brasileiros, levanta seed round com a Bossa Nova e o seu token MAFA já tem um marketcap de R$1.5bi