Bom dia, droppers!
Precisando de inspiração para o final de semana? Saca só essas playlists feitas pro mundinho startupeiro: se a playlist do spotify fosse…
- uma carta de rejeição de investidores
- um cold email
- um product manager
- um ticket de help desk
- um learning request
- uma jornada de product-led growthNa edição de hoje, em 6 minutos e 10 segundos:
Seu carro agora é um SaaS (Software as a Service);
O que rolou mundo afora: Twitter, Demissões, Spotify, Netflix, Medium, Starbucks
Creditando e Removendo C02
O que rolou Brasil adentro: Mevo, Flourish FI, XR Global e Appito
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Seu carro agora é um SaaS!
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A BMW entrou no universo das microtransações e começou a oferecer funcionalidades sob assinatura em seus novos modelos. Donos poderão selecionar quais features eles querem em seus carros e pagar um valor mensal pelo acesso.
Entre as funcionalidades, apenas disponíveis em alguns países, por enquanto, estão: assentos aquecidos ($18/mês), volantes aquecidos ($12/mês), opção de gravar as imagens das câmeras do seu carro ($235/ilimitado), assistente de farol alto ($10/mês), dentre outros - e depois de usar o trial gratuito, você decide quais os superpoderes do seu megazord.
Por um lado, assentos e volantes aquecidos são excelentes no inverno mas desnecessários durante o verão, permitindo uma economia sazonal - a mágica do software.
Por outro lado, os componentes necessários para o aquecimento já estão embutidos no carro, mas com o acesso bloqueado, e alguém já pagou por isso - a realidade do hardware.
No final do dia, podemos esperar que as próximas gerações de carros venham cada vez mais conectados, permitindo que as montadoras adicionem, desbloqueiem ou atualizem recursos remotamente, potencialmente mantendo os veículos modernos e relevantes por mais tempo.
Uma rápida viagem no tempo nos conta que…
2016, a Tesla começou a dança das subscriptions;
2017, a Porsche lançou seu plano de assinatura a partir de $2k/mês;
2020, a Volvo entrou no jogo com seu próprio plano de assinatura;
Agora é torcer para ninguém usar um Windows e você não poder ir para o trabalho porque seu carro está sendo atualizado…
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O que rolou mundo afora
Twitter: (T2E3): saiu a ação judicial que a startup está movendo contra Musk e para surpresa de ninguém, é recheada de memes, emojis de cocô e piadas, que o twitter não achou graça mas, provavelmente, riu do post do Trump sobre o Elon.
Demissões: Microsoft é a última a entrar na onda e pode colocar 1.8k funcionários na rua, e a brazuca Involves também demitiu 18% (70 pessoas) e a Tribal Credit colocou 15% da força de trabalho pra fora.
Spotify: comprou o app Heardle, um jogo online que desafia jogadores a adivinhar qual é a música em 16 segundos, ou menos.
Netflix: escolheu a Microsoft como sua parceira de tecnologia, vendas e distribuição para desenvolvimento do seu plano de assinatura com propagandas.
Medium: troca o comando. O fundador Ev Willians (que também fundou o Blogger e o Twitter) deixa o posto para Tony Stubblebine (ex-CEO da Coach.me) assumir o trono.
Starbucks: anunciou o fechamento de 16 lojas até o final do mês, elevando o número de lojas fechadas este ano para 424
Creditando e Removendo C02
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A agricultura e a pecuária não são mais os únicos meios de monetizar a terra, e a startup CarbonNext está provando isso com seus projetos REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
O modelo é simples:
1) atividades rotineiras de empresas emitem gases de efeito estufa.
2) preservação de áreas verdes, por outro lado, geram créditos de carbono.
3) empresas compram créditos para compensar suas emissões.
Atualmente a startup controla projetos de preservação em mais de 2 milhões de hectares na floresta amazônica - uma área que, se fosse um país, seria o 151° maior do mundo - e gera créditos de carbono que depois são comercializados em mercado voluntário para empresas como a Uber, Tim, Raízen. Entre os seus projetos estão:
Unitor, 99k hectares em Lábreas, Amazonas;
Hiwi, 20k hectares em Bujari, Acre;
Evergreen, 133k hectares em Apuí, Amazonas;
Fortaleza Ituxi, 46k hectares em Lábrea, Amazonas;
A startup, que já tinha levantado um série A de R$30mi com participação de 20 investidores (incluindo Canary e Alexia) acaba de arrematar um série B de R$200mi liderado pela Shell Brasil - que, por acaso, tem meta de se tornar carbono-neutra até 2050 - e deve usar o recurso para “graduar” do mercado voluntário para o mercado regulado (que irá crescer 15x até 2030 e 100x até 2050).
Enquanto uma evita o aquecimento global com preservação, outras atuam para reverter o estrago já feito usando remoção de C02 da atmosfera:
Frontier Fund, um fundo de $945mi liderado pela startup Stripe, com participação da Alphabet e Meta, já investiu em 6 startups da área.
Climeworks, a startup que captura carbono do ar (DAC, direct air capture), está construindo sua maior planta até o momento na Islândia, depois de captar $650mi em funding
Lowercarbon Capital, criada pelo VC Chris Sacca, lançou um fundo de $350mi para investir em startups de remoção de carbono.
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O que rolou Brasil adentro
Mevo, a healthtech de receitas médicas e compra de remédios online, capta R$45mi em rodada liderada pela Floating Point.
Flourish FI, a startup com software de engajamento e retenção para instituições financeiras e a XR Global, startup de soluções de realidade virtual, são selecionadas por programa da Mastercard e devem receber U$1mi cada.
Appito, a startup unindo o futebol online e offline, capta rodada de R$27mi com participação da Iporanga, GFC, e Inteligo Bank
Contra dados não há argumentos
Status do dia
4% dos negócios do mundo geram $1 milhão...
0.4% dos negócios do mundo geram $10 milhões...
0.04% dos negócios do mundo geram $100 milhões...
via @luqmanshanta